Sempre
sou perguntada se é possível viver sem stress. Não, o stress faz parte da vida
moderna. Existe uma visão errônea também de acreditar que o stress é algo que
traz apenas malefícios. A palavra-chave é equilíbrio.
Primeiro,
é importante entender o que é o stress. O conceito não é novo. No início do
século XX quem primeiro definiu o stress, como o conhecemos hoje, foi o médico austríaco-canadense
Hans Selye, considerando-o como um agente neutro, capaz de tornar-se positivo
ou negativo de acordo com a percepção e a interpretação de cada um.
O
stress positivo, chamado de “eustresse”, assim como o negativo, chamado de
“distresse”, causam reações fisiológicas similares: mãos e pés tendem a ficar
suados e frios, a aceleração cardíaca e a pressão arterial tendem a subir, o
nível de tensão muscular tende a aumentar. Emocionalmente, no entanto, as
reações ao stress são bastante diferentes. O eustresse motiva e estimula a
pessoa a lidar com a situação. Ao contrário, o distresse acovarda, causando intimidação
e fuga da situação.
Muitos
sintomas de stress negativo - dores musculares, pressão arterial alta, fadiga,
taquicardia, ansiedade e angústia - têm sido atribuídos ao acúmulo das pressões
diárias. Alguns epidemiologistas americanos atribuem a sensação da falta de
controle como a grande responsável pelas doenças relacionadas ao stress. Assim,
quem tem grandes responsabilidades, mas pouca autonomia para tomar decisões é o
que corre os maiores riscos do stress negativo. Esta é uma realidade enfrentada
pelo executivo, que sofre pressões de superiores e subordinados, como pelo
operário na linha de montagem.
As
emoções e a saúde física dependem quase que exclusivamente de como a pessoa
interpreta o mundo exterior. A realidade de cada um é o produto de sua própria
criação. E quanto mais a pessoa entende as pressões e situações que a
influenciam, melhor ela se adapta às suas demandas.
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sua realidade e se concentre nas situações positivas que podem energizá-lo para
lidar com os desafios.
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