segunda-feira, 30 de julho de 2012

Stress no trabalho aumenta em até 70% risco de problemas cardiovasculares em mulheres

Mulheres que trabalham em ambientes muito estressantes, em comparação com quem sofre menos stress no emprego, têm um risco maior de passarem por uma cirurgia cardíaca, de sofrerem algum evento cardiovascular, como um infarto ou um derrame cerebral, ou então de morrerem em decorrência de um problema como esse. Essa é a conclusão de um estudo feito no Hospital Brigham and Women, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, no periódico PLoS One, porém, a insegurança em relação ao emprego não afeta essas chances.
Os pesquisadores consideraram um trabalho muito estressante como aquele cujas tarefas demandam muito das mulheres — ou seja, as fazem produzir o tempo todo com prazos difíceis de serem cumpridos e as deixam sempre em estado de tensão. Segundo os resultados, em relação a mulheres cujo emprego era menos estressante, aquelas que sofriam mais stress no trabalho tiveram um risco 40% maior de terem qualquer problema decorrente de uma doença cardiovascular (ataque cardíaco, AVC, cirurgia ou morte) e aproximadamente 70% mais chances de sofrerem um infarto não fatal.
Ao calcularem a relação entre stress no trabalho e esses eventos cardíacos, os pesquisadores também levaram em consideração outros fatores de risco, como idade, estilo de vida e hábitos alimentares.
“Nossos resultados sugerem a necessidade de cuidados especiais de saúde a pessoas que sofrem maior tensão no trabalho e que, portanto, podem ter um maior risco de eventos cardiovasculares”, diz a coordenadora da pesquisa, Michelle Albert.

Fonte: Revista Veja

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Exercícios físicos e meditação aumentam a produtividade do cérebro

Meditação No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, voluntários que incluíram essa prática no dia a dia por ao menos três anos foram submetidos a testes cognitivos para avaliar o que se passava no recôndito das células nervosas. “Não houve diferenças entre os grupos em relação ao desempenho nas provas, mas quem meditava recrutava menos certas áreas cerebrais", diz Elisa Kosaza, neurocientista e autora da pesquisa. É como se a cuca não precisasse se esforçar tanto para acertar as questões. Aí, ela aguentaria trabalhar por mais tempo.
Exercício físico O cérebro tem reservatórios de energia denominado astrócitos. Essas células armazenam glicogênio para, quando preciso, dar gás aos neurônios. “Há evidências de que a atividade aeróbica promove a proliferação de astrócitos", destaca Ricardo Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. Além disso, um estudo da Universidade de Tsukuba, no Japão, sugere que correr tornaria cada um desses depósitos mais eficiente para estocar glicogênio, garantindo disposição em tarefas que exijam empenho da mente.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Estresse no trabalho

Falta de motivação, dúvidas sobre a própria capacidade e pessimismo, além de gastrite, dores de cabeça e corpo tensionado: esses são os sintomas de cerca de 70% da população economicamente ativa no Brasil, segundo estudo da International Stress Management Association (Isma-BR), associação voltada à prevenção e ao tratamento de estresse.
Todo esse desconforto é causado pelo estresse ligado ao trabalho. No primeiro semestre de 2011, 109 mil trabalhadores receberam afastamento com auxílio-doença devido a sequelas do estresse. O número é 28% maior do que no mesmo período de 2010. “Os casos de estresse no trabalho vêm aumentando porque as empresas estão exigindo mais das pessoas. Muitas estão otimizando os custos com funcionários e os que permanecem acabam sobrecarregados”, explica o psiquiatra Leonard Verea, diretor do Instituto Verea, em São Paulo (SP).
É necessário separar algumas horas todos os dias para o lazer e não levar trabalho para casa é o conselho básico para não se sobrecarregar, mas que muita gente não consegue seguir por comprometimento próprio ou por exigência do empregador.
“É preciso dividir o tempo em quatro momentos fundamentais: trabalho, família, lazer e ‘eu’. Antes de pegar a agenda e marcar os horários para cada momento, seja de trabalho ou de lazer, vá com calma: tentar respeitar rigidamente as horas de diversão também pode impedir o relaxamento. O ideal é que elas venham naturalmente. Os filhos dormiram mais cedo hoje? Então, aproveite para cuidar de si mesmo, não deixando escapar o tempo para o “eu”. Ler, ver televisão, cuidar da pele, tanto faz: o importante é fazer aquilo de que mais gosta.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Selecione as informações que chegam até você para não ter estresse e outros problemas

Às vezes você se sente perdido em meio a tanto bombardeio de informações? Também, não é para menos. Estima-se que, de uma década para cá, a humanidade gera, em apenas um ano, milhares de vezes mais informação do que todas as civilizações que já existiram sobre a Terra.
E, apesar desse crescimento vertiginoso da tecnologia que nos mantém cada vez mais conectados, nossa capacidade de lidar com tudo isso permanece a mesma. Um termo criado recentemente pelo arquiteto e designer gráfico norte-americano Richard Saul Wurman resume tudo isso: ansiedade de informação.
“Temos idêntica composição genética e estrutura cerebral dos nossos tataravôs, ou seja, há um limite humano para absorver e lidar com esse fluxo todo”, salienta Roberto Cardoso, médico graduado pela Universidade de Brasília, doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenador do programa de Medicina Comportamental do Femme – Laboratório da Mulher e autor do livro "Medicina e Meditação", MG Editores..
A consequência mais imediata dessa realidade, ele explica, é o estresse, seguido do déficit de atenção do adulto, em que há uma tendência genética para o funcionamento irregular de uma área do cérebro chamada região pré-frontal. A partir daí, o indivíduo estaria sujeito a esquecer as coisas com frequência, distrair-se com facilidade, não conseguir ficar com o corpo parado, ter dificuldades em prestar atenção ao que o outro fala.
“Quando a síndrome tem relação com o trabalho, alguns estudiosos já falam em déficit de atenção organizacional.” Há até termos para definir o quadro e as vítimas: bulimia ou obesidade informacional de cybercondríacos ou dataholics.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como desenvolver a autocompaixão e diminuir o stress

Você sabe o que é a autocompaixão? Trata-se, basicamente, de ser compreensivo e gentil consigo mesmo, sem ficar se culpando ou criticando demais. Cada vez mais pesquisas têm mostrado que cultivar essa atitude faz bem para a sua saúde mental – ajudando a reduzir o stress, por exemplo.
De acordo com Kristin Neff, professora de psicologia da Universidade do Texas em Austin e pesquisadora do assunto, “autocompaixão significa tratar a si mesmo com a mesma gentileza e cuidado com que você trataria um amigo”.
Em uma conferência da Sociedade para a Psicologia Social e da Personalidade, as pesquisadoras Juliana Breines e Serena Chen falaram sobre uma série de experimentos nos quais elas pediram a um grupo de voluntários que apoiassem outra pessoa. Eles poderiam fazer isso ao escrever sugestões para fazer um amigo com um problema se sentir melhor. Também foi pedido a outro grupo que recordasse um momento divertido que passaram com um amigo e, a um terceiro, que apenas lessem sobre o sofrimento de outros.
Resultado: o grupo que deu apoio se avaliou com maior autocompaixão do que os outros. Segundo Breines, apoiar outras pessoas dá o sentimento de estar conectado e ajuda a enxergar que outras pessoas também têm problemas. Mas o ponto principal é que, em épocas difíceis, as pessoas têm a tendência natural de se concentrar em si mesmas e acham difícil ajudar outras. Quando, apesar disso, nos esforçamos em aproveitar oportunidades de apoiar outros, podemos nos sentir melhor em relação ao que estamos vivendo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Quer se concentrar nos estudos e diminuir o stress? Pare de checar seu e-mail o tempo todo

Estudo concluiu que ficar monitorando a caixa de entrada pode deixar você duas vezes menos focado nas tarefas.
Manter o seu programa de e-mails aberto ou deixar o smartphone ao seu lado para avisar sempre que chegar uma mensagem nova pode parecer bom: afinal, assim você não corre o risco de deixar de receber algo importante. Mas, se você costuma fazer isso enquanto estuda ou faz trabalhos de escola, talvez seja a hora de rever seus conceitos.
Um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, concluiu que deixar o e-mail de lado pode melhorar sua concentração. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que se desconectaram tiveram níveis mais baixos de stress e se concentraram por mais tempo em uma única tarefa em relação a seus colegas que não fizeram isso.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Stress e doenças

O stress pode causar um infinito número de doenças porque ele afeta o sistema de imunidade. Um dos problemas mais comuns é o da gripe. Estudos científicos têm consistentemente demonstrado que as pessoas quando estressadas tendem a pegar gripes e infecções respiratórias com muito mais frequência. Outra reação ao stress são as erupções de pele causadas por vírus como verrugas ou herpes. Outros problemas como acnes, aftas são exacerbados pelo stress. A pele é rapidamente afetada pelo sistema de imunidade pela sua conexão com o sistema nervoso e por ser altamente sensível às nossas emoções. A infertilidade é um problema mais incomum. Pesquisas têm evidenciado que um alto nível de stress contribui para essa condição causando espasmos no tubo do falo, ovulação irregular, mudanças hormonais e redução na produção de esperma. Nesses casos, o tratamento mais indicado combina cuidados médicos com técnicas de relaxamento para que o indivíduo aprenda a liberar o excesso de stress, canalizando-o de forma a não prejudicar o seu sistema de imunidade.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dica de Leitura para o final de semana


Stress e Qualidade de Vida no Trabalho - stress social: enfrentamento e prevenção é uma publicação de iniciativa da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR). Este terceiro volume de Stress e qualidade de vida no trabalho examina questões importantes relacionadas ao enfrentamento e prevenção de níveis elevados de stress ocupacional. Além disso, analisa as diferenças individuais e as culturas organizacionais que podem exacerbar ou avaliar o stress.
A publicação de um livro sobre o tema pretende ser mais uma ferramenta para instrumentar as pessoas a desenvolver formas eficientes de lidar com as pressões e as demandas, pois sabe-se que o nível de stress continuará a aumentar, conforme se deduz pelos próprios dados da ISMA-BR, que mostrou que 70% dos brasileiros, economicamente ativos, sofrem as consequências do excesso de tensão no dia a dia.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Tá estressado?

Vai longe o tempo em que o estresse era associado quase exclusivamente a executivos e empresários. Hoje se sabe que até mesmo as crianças são suscetíveis ao problema.
Se antigamente a tensão estava relacionada apenas com doenças do sistema nervoso, nos últimos anos diversos estudos mostraram que o coração pode sofrer bastante. O sistema imunológico também é afetado, o que serve de estopim para infecções oportunistas, como as gripes.


Fonte: Trigo é Saúde

terça-feira, 10 de julho de 2012

Falta de tempo é o principal causador de estresse entre os brasileiros

O tempo está cada vez mais curto para os brasileiros. A velha tática de dizer que não tem como ir a tal compromisso, simplesmente para escapar da obrigação, se tornou uma dura realidade. E o pior: a falta de tempo é a principal causadora de estresse entre a população do país.
De acordo com a pesquisa realizada em 2010 pela associação internacional dedicada à prevenção e estudo do estresse, a International Stress Management Association, Isma-Br, 62% dos brasileiros sofrem com a falta de tempo (sobrecarga e o excesso de tarefas) como principal estressor. A pesquisa foi feita com 1.000 executivos brasileiros (gerentes, supervisores e CEOs) de Porto Alegre e São Paulo, de 25 a 60 anos.


Fonte: Site Globo Ciência

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Atrativo para reter e atrair talentos

Cerca de 70% da população mundial sofrem algum nível de stress por não terem estratégias eficientes para lidar com as situações estressantes do seu dia a dia. Para Sergio Ricardo Lazarini, médico do trabalho da Volvo do Brasil, ambiente saudável na empresa é um atrativo para os profissionais, além de reter e atrair talentos. “As boas condições oferecidas pelas empresas possibilita que os colaboradores tenham uma melhor performance”, argumenta. Ele afirma ainda que o stress deve ser entendido como um equilíbrio entre exigências na vida pessoal e profissional. “É necessário criar habilidades para desenvolver as nossas tarefas mantendo o corpo e a mente em equilíbrio”, conclui na sua apresentação no 12 Congresso de Stress da ISMA-BR.