sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Administre seu tempo para diminuir o stress

Falta de tempo. Quem nunca se queixou disso? Tem dias que temos a impressão de que alguém adiantou os ponteiros do relógio e o tempo parece pouco para o tanto que se tem a fazer. As pilhas de papéis vão se acumulando sobre a mesa e corre-se sempre, mais uma vez, contra o tempo.
Pesquisas da ISMA-BR indicam que, atualmente, os profissionais têm uma extenuante carga horária de 50 a 52 horas trabalhadas, por semana. E estes mesmos estudos apontam que esse tempo passado dentro do escritório só tende a aumentar.
A principal consequência disso é o aumento no nível de stress que pode se apresentar de diferentes maneiras: dor de cabeça, dores musculares, elevação da pressão arterial, dificuldade para dormir, uma ansiedade tremenda, ou uma desânimo devastador. E, claro, um cansaço que parece não ter fim.
O que fazer então? Mais uma vez, a resposta é simples. Cada um, da sua maneira, deve encontrar formas de lidar com o excesso de demandas e administrar seu tempo da mesma maneira que faz com o orçamento da empresa: com cuidado, comprometimento e tudo anotado na ponta do lápis. Se administramos nossos compromissos profissionais com responsabilidade, por que não fazemos o mesmo com nossa vida e, de quebra, com nosso tempo? Esse é o desafio e a lição de casa de cada um de nós para os próximos meses. 
 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

De frente para os seus medos

Definir medo não é fácil. As pessoas têm medo da violência, da falta de dinheiro, do desemprego. Saber identificar esses medos é importante para compreender o que leva ao excesso de stress. Pesquisa feita pela ISMA-BR (International Stress Management Association), associação que estuda o stress e suas formas de prevenção,  avaliou isso.
Tentando chegar à raiz da questão, se percebeu que para 69% dos entrevistados a maior fonte de stress é profissional. E o que transforma o trabalho no grande vilão é o medo do desemprego, a sobrecarga de tarefas, os relacionamentos interpessoais e as longas jornadas. O excesso de tensão leva a uma lista enorme de reclamações: dores musculares, cansaço, ansiedade, angústia, irritação, raiva, além de redução da libido. O alto nível de stress também leva a problemas cardiorrespiratórios, gastrointestinais e à depressão.
Há situações que não se tem controle para mudar. Então o que fazer? Aprender a encarar esses medos e aperfeiçoar a maneira como você lida com o stress. Qual a última vez que você saiu para caminhar, sem pressa? Qual a última vez que jogou conversa fora com os amigos ou sentou para ler um livro? A maior parte das pessoas responde que não tem tempo para esse tipo de coisa e nem percebe o ciclo vicioso de excesso de trabalho, cansaço e mais tarefas. Isso gera uma tensão danada, no corpo e na mente.
Dedicar um pouco de tempo para você, para aquilo que você gosta é uma excelente opção para aumentar sua autoestima e sua autoconfiança. E, daí, você consegue colocar seu medo no devido lugar e não transformá-lo num gigante que lhe assombra dia e noite. Vale a pena tentar.
 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Preocupações na medida certa

Preocupar-se é normal? Se não fosse, as pessoas se esqueceriam de pagar suas contas, de entregar o relatório para o chefe ou chegariam atrasadas nos seus compromissos. O organismo reage à preocupação produzindo mais adrenalina. Ela gera a resposta fisiológica da luta ou fuga, que mantém o corpo em estado de alerta pronto para se defender ou correr.
Em um mercado tão competitivo quanto o atual, ser relativamente preocupado não é tão mau assim. Até porque permite que a pessoa se prepare para lidar com as situações estressantes. A palavra mais uma vez é equilíbrio para se manter em estado de alerta sem deixar que isso afete sua saúde, gere uma dor de estômago ou dores musculares.
A dose de preocupação proporcional ao estímulo é chamada de ‘economia emocional’. Ou seja: o que você sente precisa ser proporcional ao que a situação representa. Não adianta ficar preocupado com a entrega de um relatório que você nem começou a elaborar. Mas é necessário ficar atento se a apresentação desse relatório é no dia seguinte e você ainda não se preparou para isso.
É importante a pessoa diferenciar entre a preocupação que lapida a mente e a patológica. Preocupar-se é positivo quando ajuda a resolver problemas reais. É totalmente inútil quando funciona como um pião – gira em volta do eixo sem chegar a lugar algum.
A solução é canalizar suas preocupações para não desperdiçar sua energia. Concentre-se em identificar o problema, definir a solução mais apropriada e desenvolver um plano de ação objetivo e detalhado para obter o seu propósito. Se for preciso, coloque tudo isso no papel. Isso ajuda a visualizar de maneira mais clara suas possibilidades, não super valorizar aquilo que não tem tanta importância. Enfim, cada um precisa aprender a desenvolver suas estratégias diárias e conseguir, assim, manter a cabeça fresca, na medida certa.
 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Lições de criatividade

Cada vez mais os profissionais têm sido solicitados a ter respostas e elaborar soluções criativas para as mais diversas situações, dentro e fora das corporações. Quem nunca teve esse desafio? Precisar criar algo inusitado ou mesmo desafiador em um espaço de tempo curto, sob pressão e o olhar ansioso do colega ou chefe. Sabemos que o excesso de stress afeta o processo criativo. Um pouco de tensão até cai bem para dar impulso e incentivo para seguir adiante, como uma dose extra de adrenalina, literalmente. Mas ansiedade demais, preocupações demais, adrenalina demais levam à exaustão física e mental. E, aí, não é possível ser criativo mesmo.
A criatividade ativa a imaginação, desperta a atenção, aumenta o entusiasmo. Toda pessoa nasce criativa. Embora as preocupações do dia a dia possam torná-la dormente, não chegam a eliminá-la. A criatividade é a sua maneira de ver o mundo, interpretar singularmente o que você vê.
Para aguçar sua criatividade, faça algo pelo simples prazer de fazer. Assim pode também se  distanciar emocionalmente de atitudes negativas das suas rotinas. Uma idéia é, por exemplo, dedicar-se a uma atividade totalmente diferente daquela que você está acostumado a lidar. É o engenheiro que trabalha com grandes obras e se inscreve em um curso para aprender a fazer origamis – aquela arte japonesa de dobraduras produzidas em papel. Ou a química que decide dedicar algumas horas da sua semana à dança de salão. Dedicar-se a algo novo abre espaço para a mente criar, desenvolver-se.
Outra opção é experimentar, por exemplo, mudar o trajeto que faz para ir ao trabalho, só pra sair da rotina. Lembre-se que para ser criativo você precisa inventar novas maneiras de fazer as suas tarefas. É um processo que todos somos capazes, pode ter certeza. 
 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Autoestima e rendimento profissional

Muito se fala sobre autoestima. Em geral, o termo é usado em relação a relacionamentos e satisfação pessoal. A baixa autoestima afeta a produtividade no trabalho. Quem não se gosta e não se sente competente para executar suas tarefas prejudica o trabalho de equipe e a obtenção dos objetivos corporativos, aumentando também o seu nível de stress.
A boa notícia é que dá para mudar isso, mas essa mudança envolve um esforço, que deveria ser uma constante, entre empresas e colaboradores. As corporações precisam investir não apenas em eficientes - e contínuos - programas de qualidade de vida no trabalho como também em treinamentos que exercitem a autoconfiança e fortaleçam a autoestima. Atitudes como esta são tendência nos Estados Unidos e na Europa. Nesses países já se percebeu que investir no bem-estar dos colaboradores é uma decisão pra lá de competitiva.
O desgaste físico e emocional faz com que os recursos internos da pessoa se tornem insuficientes para lidar com situações estressantes. E isso afeta, diretamente, o sistema imunológico, gerando ansiedade, depressão, fadiga, alienação, além de causar deterioração dos relacionamentos, conflitos interpessoais, alta rotatividade nas empresas, absenteísmo, diminuição da qualidade e da produtividade no trabalho.
Cada um pode - e deve - ser responsável pelo seu bem-estar. Ter uma atividade física, praticar técnicas de relaxamento, reservar espaço na agenda para curtir os filhos, os amigos e a família fazem parte desse pacote. Lembre-se: a autoestima, o otimismo e o controle são considerados os principais recursos para o gerenciamento do stress. De bem com você, será mais fácil lidar com as pressões e o excesso de demandas na sua vida pessoal e profissional.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Como ter qualidade de vida?

Uma ideia é colocar em prática um cronograma da vida. Por exemplo, incluir na agenda tarefas pessoais, mesmo aquelas que parecem banais, como meditar, ir a uma livraria, encontrar com os amigos, sair para caminhar, e também suas responsabilidades no trabalho. Dessa forma é possível visualizar o balanço geral entre tarefas pessoais e profissionais para chegar ao equilíbrio. No final de uma semana você vai perceber que a vida pessoal pode ser organizada de maneira similar à profissional.
Um estudo americano feito pela New York University demonstrou que eventos positivos do cotidiano, como um convite para jantar ou um elogio por um trabalho realizado, estimulam a produção de células de imunidade do organismo. E esse efeito dura até 48 horas. Este é apenas um exemplo para perceber que a tão almejada qualidade de vida está na maneira como você lida – e organiza — seu dia a dia. São as pequenas coisas e não os grandes projetos que vão fazer a diferença para o seu bem-estar físico e mental. Aproveite, realmente vale a pena investir em você.
 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Qualidade de vida deve estar na sua agenda

Quando me perguntam como ter qualidade de vida, costumo responder: invista em você. Atualmente, muito se fala em programas de qualidade de vida nas empresas. Este tipo de iniciativa é de extrema importância, mas é preciso mais. Não adianta apenas contar com o esforço corporativo para manter a sua saúde em equilíbrio. Isso deve ser apenas parte de um enorme pacote cuja responsabilidade é sua. Há quanto tempo você não sai para caminhar? Ou vai assistir a um filme no cinema? Ou tem uma refeição mais demorada?
Qualidade de vida é ter corpo, mente e espírito em equilíbrio. Quando este equilíbrio é quebrado, as consequências negativas do stress não se fazem tardar. Esse desequilíbrio é responsável por até 80% das doenças e tem origem psicossomática. Para ter qualidade de vida, pratique o autocontrole, tenha uma dieta saudável, agende  tempo para o lazer e também para se exercitar com regularidade. Que tal começar fazendo uma lista do que é prioridade para você? Depois, anote ao lado de cada uma delas o tempo que dedica a elas. O resultado pode ser perturbador. É nesse momento que percebemos o quanto dedicamos muito mais de nossas horas ao trabalho e aos afazeres domésticos do que a nós mesmos. Estabelecer limites depende de cada um. Invista em você.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Contra o relógio: 4 dicas para superar a falta de tempo

Psicóloga sugere hábitos para aliviar a sensação de escassez de tempo
"Se eu tivesse mais tempo", uma das frases mais ditas pelo brasileiro é justificada. Pesquisa divulgada pelo Ibope em dezembro revelou que 35% dos brasileiros se sentem escravos do tempo – e que um terço dos entrevistados gostaria de comprá-lo, se isso fosse possível, dispondo-se a pagar R$ 50 por uma hora a mais em dias úteis e até R$ 85 por uma hora a mais em dias de folga.
A psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR, associação voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento de estresse no mundo, listou quatro dicas para combater a sensação de escassez de tempo:
1 – Estabelecer tempo livre e tempo ocupado A rotina de demandas que vivemos nos coloca no piloto automático e tudo vira prioridade. É importante estabelecer o tempo que temos livre e os períodos que temos ocupados e, a partir disso, agendar nossas tarefas. Academia, almoço e lazer, tudo deve ser agendado. Assim, exercitamos nossa disciplina e encaixamos as atividades não profissionais em nossa rotina.
2 – Aprender a dizer NÃO – É preciso estipular períodos em que você não pode ser interrompido. Ter um tempo só para você, sem interrupções, é importante para focar numa tarefa ou simplesmente para relaxar.
3 – Controlar o uso da tecnologia A tecnologia é hoje o maior ladrão de tempo de nosso dia a dia. Limitar o uso do computador, celular e tablet é importante parar priorizar as tarefas que realmente importam.
4 – Respire – A dispersão é um grande gatilho da falta de tempo.  Fazer uma respiração abdominal no meio do expediente ou em casa pode ajudar a relaxar e se concentrar. Inspire calmamente pelo nariz  e sinta que o abdômen se movimenta para frente. Expire, soltando todo o ar fora e sinta suavemente o abdômen esvaziar.
Fonte: http://migre.me/kXHKZ 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Desacelere para acelerar

Não é só uma impressão que todas nós temos no dia a dia: uma pesquisa recente da ISMA-BR (International Stress Management Association) realizada com mil pessoas em Porto Alegre (RS) e em São Paulo (SP) revelou que a duração da jornada de trabalho não para de crescer. Trabalha-se, em média, 13 horas diárias, frente às 12 horas indicada na pesquisa anterior da instituição, realizada há alguns anos.
“Esse resultado não é de se estranhar, uma vez que as empresas têm enxugado sua estrutura ao mesmo tempo que a quantidade e a exigência do trabalho aumentam, e o receio dos colaboradores de serem demitidos faz com que eles se dediquem cada vez mais”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da associação. O problema é que passar mais horas no escritório pode minar sua própria carreira.
“Nessa corrida diária, ficamos mais tensas e nos tornamos escravas do relógio”, lembra Ana Maria. O horário para a prática de atividade física é sacrificado, a alimentação acaba prejudicada (quem nunca almoçou rapidamente na própria mesa de trabalho ou a caminho de uma reunião importante?), e o sono vira moeda de troca.
Outro impacto da longa jornada de trabalho, que se torna ainda maior se levarmos em conta o tempo de comutação até o escritório, é a perda do equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Vemos menos nossas famílias e nos sentimos cada vez mais culpadas por isso. Encontrar os amigos e relaxar se torna uma missão quase impossível.
Com tanta pressão e ansiedade, começam a aparecer os sintomas físicos: tensão muscular, episódios de dor de cabeça, problemas estomacais, obesidade, aumento no uso de medicamentos (prescritos ou não). O resultado é que nosso esforço para trabalhar compromete a qualidade, a produtividade e os relacionamentos no trabalho, jogando ladeira abaixo o esforço de anos ou décadas.
Para não chegar a esse ponto, a psicóloga deixa claro que não existe fórmula mágica. Precisamos ser realistas, estabelecer prioridades e cumpri-las e não abandonar as atividades fundamentais que nos preparam para estarmos bem. “Sono, alimentação, atividade física e uma técnica de relaxamento para lidar com essas demandas são básicos”, resume Ana Maria.
Fonte: http://migre.me/kXx2U 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Mobilidade urbana

Pesquisa realizada pela Isma-Brasil (associação internacional que se dedica a estudo, pesquisa e prevenção de estresse) mostrou que 47% dos motoristas de São Paulo e Porto Alegre revelam algum tipo de comportamento agressivo. Desses, 18% tendem a ter um acesso de raiva, reagindo de forma agressiva no trânsito. Outra pesquisa, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, mostrou que 23% dos motoristas de São Paulo não tinham condições psicológicas de dirigirem. “Há motoristas incapacitados emocionalmente para dirigir. A reação não é apenas dentro do carro, e tem ocorrido com mais frequência. As pessoas estão mais violentas e o carro é o escudo delas. Eventualmente, elas não diriam palavrão, não revidariam a um insulto, mas dentro do carro elas acabam fazendo”, afirmou a presidente da Isma-Brasil, Ana Maria Rossi, doutora em Psicologia Clínica com especialização em estresse.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Dê um basta no mau humor

A ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), associação internacional que estuda o stress e suas formas de prevenção, realizou uma pesquisa com 230 profissionais de três empresas nacionais de grande porte. Concluiu que as pessoas otimistas têm mais autoconfiança, são menos ansiosas e têm mais tolerância às situações causadoras de stress. Outro estudo realizado na Universidade da Pennsylvania (EUA), com 120 homens que haviam tido ataque cardíaco mostrou que, oito anos após o episódio, 80% daqueles considerados pessimistas morreram de um segundo ataque cardíaco. Em contrapartida, apenas 33% dos otimistas tiveram o mesmo fim.
Combater o pessimismo, que pode ter influências sociais e até fisiológicas, é tarefa complexa que requer persistência e a prática de comportamentos alternativos. Ficar abalado ou triste por questões econômicas, por problemas em casa ou no trabalho, é normal. Mas este sentimento não deve se perpetuar. O primeiro passo para mudar é fazer uma autocrítica. E começar a visualizar imagens positivas nos momentos em que os pensamentos negativos se tornarem constantes. Vale, também, procurar a ajuda de um especialista. O importante é agir para mudar esse padrão de comportamento. A forma como se encara as situações cotidianas, com certeza, irá se refletir diretamente no seu bem-estar e na sua saúde. Pode apostar.



segunda-feira, 4 de agosto de 2014

É melhor olhar o mundo do lado positivo?

Toda vez que encontro alguém pessimista, dessas pessoas que só conseguem enxergar a vida  dum prisma negativo - e inclua-se aí as relações de trabalho - lembro-me de uma história: ‘dois meninos são colocados numa sala. Um encontra a sala repleta de doces, sorvetes e brinquedos. O outro fica numa sala cheia de esterco. Depois de algum tempo, alguém entra na sala e encontra o primeiro menino irritado. Ao perguntar-lhe como se sentiu, o garoto retruca que não tinha gostado, pois os doces o engordariam, o sorvete derreteria e os brinquedos eventualmente quebrariam. Tudo péssimo. A seguir, entra na sala onde estava o outro menino e o vê entusiasmado, todo sujo de esterco, correndo de um lado para o outro. Com os olhos a brilhar, grita: puxa, com tanto cocô tem que haver um cavalo escondido em algum lugar!’.
É melhor olhar o mundo do lado positivo? Sim, com certeza. Possivelmente, isso não mudará as situações que lhe afligem, mas tornará a  vida mais agradável e poderá mantê-lo motivado a persistir na obtenção de seus objetivos induzindo-o a interpretar as dificuldades como desafios.  No mundo corporativo, esta afirmação também é válida. Conviver com colegas pessimistas, que só veem o lado negativo das coisas, pode tornar o dia a dia de trabalho penoso. Pessoas assim têm, inclusive, mais chances de ter problemas relacionados ao excesso de stress, como dores de cabeça e musculares, distúrbios gastrointestinais, insônia e ansiedade. Isso acontece porque o mau humor está diretamente ligado à insatisfação e à ansiedade com a vida em geral dificultando as relações interpessoais e criando  pressões desnecessárias que aumentam a tensão corporativa e afetam a qualidade do trabalho e a produtividade do profissional. 
 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A adrenalina pode melhorar o desempenho?

Produzimos doses e doses de adrenalina diariamente assim como outros hormônios. A descarga hormonal ocorre  quando a pessoa percebe uma situação de adaptação ou de risco. Após sete segundos vários hormônios são liberados, incluindo a adrenalina, causando diversas reações físicas: aumento na frequência cardíaca e na pressão arterial, respiração mais rápida e superficial, mãos e pés mais frios e suados. A pessoa ouve e vê melhor, tem mais destreza mental porque ela instintivamente se prepara para o fenômeno chamado de resposta de ”luta ou fuga”. E é essa reação que faz com que as pessoas desempenhem melhor as atividades quando estão com o nível de adrenalina alterado. No entanto, se essas adaptações ocorrerem com frequência ou por períodos prolongados podem desencadear sintomas e, eventualmente, doenças.