Preocupar-se é normal? Se não
fosse, as pessoas se esqueceriam de pagar suas contas, de entregar o relatório
para o chefe ou chegariam atrasadas nos seus compromissos. O organismo reage à
preocupação produzindo mais adrenalina. Ela gera a resposta fisiológica da luta
ou fuga, que mantém o corpo em estado de alerta pronto para se defender ou
correr.
Em um mercado tão competitivo
quanto o atual, ser relativamente preocupado não é tão mau assim. Até porque
permite que a pessoa se prepare para lidar com as situações estressantes. A
palavra mais uma vez é equilíbrio para se manter em estado de alerta sem deixar
que isso afete sua saúde, gere uma dor de estômago ou dores musculares.
A dose de preocupação
proporcional ao estímulo é chamada de ‘economia emocional’. Ou seja: o que você
sente precisa ser proporcional ao que a situação representa. Não adianta ficar
preocupado com a entrega de um relatório que você nem começou a elaborar. Mas é
necessário ficar atento se a apresentação desse relatório é no dia seguinte e
você ainda não se preparou para isso.
É importante a pessoa diferenciar
entre a preocupação que lapida a mente e a patológica. Preocupar-se é positivo
quando ajuda a resolver problemas reais. É totalmente inútil quando funciona
como um pião – gira em volta do eixo sem chegar a lugar algum.
A solução é canalizar suas
preocupações para não desperdiçar sua energia. Concentre-se em identificar o
problema, definir a solução mais apropriada e desenvolver um plano de ação
objetivo e detalhado para obter o seu propósito. Se for preciso, coloque tudo
isso no papel. Isso ajuda a visualizar de maneira mais clara suas
possibilidades, não super valorizar aquilo que não tem tanta importância.
Enfim, cada um precisa aprender a desenvolver suas estratégias diárias e
conseguir, assim, manter a cabeça fresca, na medida certa.
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