sexta-feira, 31 de outubro de 2014

SEM ESTRESSE Por uma vida mais leve

Afinal, o que é isso?
- Torna-se negativo quando há dificuldade de adaptação.
- Também pode ser positivo e gerar crescimento pessoal.
- É comum estar relacionado a mudanças de vida como demissão, gravidez e vestibular.
- Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra, conforme a predisposição individual e é isso que causa tanta confusão na hora de classificar.
A pessoa sabe quando está estressada quando não tem determinado sintoma e começa a desenvolvê-lo em meio a uma mudança de vida. Se estou frustrada com alguma situação e costumava ter dor de cabeça uma vez por semana e, agora, tenho todos os dias, isso é indicativo de estresse – esclarece Ana Maria, especialista no assunto.
Fonte: Jornal Diário Gaúcho, Caderno Lady, 31 de outubro de 2014.
 


 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Evandro Teixeira e Ney Latorraca participam do Sem Censura

Evandro Teixeira conta sua experiência profissional. O Sem Censura desta terça-feira, 28, tem a presença do ator Ney Latorraca. O ator comenta a peça "Entredentes", que foi escrita e dirigida por Gerald Thomas. A peça narra o encontro entre um judeu ortodoxo e um muçulmano radical no Muro das Lamentações.
Como superar a estafa? A psicóloga Ana Maria Rossi explica o diagnóstico de estafa, um estado caracterizado pelo desânimo sem explicação aparente, dores no corpo e falta de motivação para continuar as atividades.
O fotojornalista Evandro Texeira é um dos maiores e mais premiados do nosso país. Referência para os colegas de profissão, a lente do fotógrafo registrou momentos históricos como o período da ditadura militar, passando pelas estrelas da bossa nova.
Leda Nagle também conversa com a cardiologista Olga Ferreira de Souza, que fala sobre as causas e tratamento do AVC.
Veja a matéria do Sem Censura de 28 de outubro de 2014 baseada em pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), associação internacional que objetiva a pesquisa e a prevenção do stress.

 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Espiritualidade: uma opção antiestresse

O tema espiritualidade tem adquirido uma importância preponderante na atualidade. Até recentemente este era um assunto tabu. No entanto, nos Estados Unidos, por exemplo, 72 faculdades de medicina incluíram a matéria no seu currículo. Um dos responsáveis por essa mudança foi o cardiologista Herbert Benson, fundador do Instituto Médico Mente/Corpo. Ele é autor de mais de 150 estudos sobre stress e de seis livros, incluindo o best-seller "A Resposta do Relaxamento", que estabeleceu um  elo entre medicina e religião, corpo e mente e crença e ciência.
Para o médico americano Paul Rosch, fundador do American Institute of Stress (AIS), é cada vez mais evidente que a fé e a crença reduzem o stress e  beneficiam a saúde. Nos últimos 20 anos, ele diz que comprovou a influência benéfica nos resultados de suas pesquisas dedicadas à relação entre stress e câncer. Ele afirma que, em alguns casos documentados de remissão espontânea da doença, uma intensa fé ou uma forte convicção do paciente despontaram como um denominador comum na superação da mesma. Outros pesquisadores obtiveram conclusões similares estudando pacientes portadores de outros males terminais.
O Dr. Rosch pergunta que mecanismos de ação são responsáveis por estas recuperações notáveis. A dificuldade de responder também passa pela questão de como definir e, mais, como quantificar a "fé", a "crença" e a "espiritualidade". Ele  responde lembrando que um dos grandes diferenciais entre as pessoas é a sensação de controle que elas sentem sobre a sua vida. Portanto, desenvolver uma sensação de controle é um poderoso antídoto para lidar com o stress. As pessoas que cultivam uma fé intensa se sentem em controle, porque elas acreditam fielmente que existe um ser superior que cuidará delas e atenderá suas preces. E esta tem sido uma alternativa valiosa para aqueles que buscam harmonizar seus conflitos existenciais.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Excesso de stress pode ser inimigo da silhueta

Com frequência, quando a pessoa se depara com situações que afetam sua vida, mas que ela não tem controle para mudar, tende a ter alterações no apetite. Tem gente que reage ao excesso de pressão comento demais; outros perdem a vontade de comer. É comum, por exemplo, observar pessoas que mantém um pacote de bolachas próximo ao computador. Independente da fome apertar, em um momento de stress, elas enchem a mão da guloseima e passam a comer uma bolacha atrás da outra sem sequer perceber o que estão fazendo. A comida funciona como uma válvula de escape.
Uma dica é relacionar o momento em que você mais belisca ao horário do dia. Se isso acontece nas horas do dia em que você está mais tenso, então, a razão disso pode ser mesmo a sua ‘fome emocional’. Se você não tem controle sobre o que lhe aflige, certamente pode aprender a controlar a maneira como está reagindo à situação. Uma idéia é usar alguma técnica de relaxamento, que tem como base a respiração abdominal. Fazer este exercício simples, quando se está tenso, pode ter efeitos mais positivos do que se imagina. Ter uma atividade física regular ajuda e muito. Caminhada, natação ou qualquer atividade feita com regularidade aumenta a liberação de endorfinas – hormônio que traz a sensação de prazer. De quebra, ainda ajuda a canalizar  a adrenalina extra, liberada nos picos de stress.
Vale lembrar, ainda, que um dos sintomas físicos causados pelo excesso de stress são os distúrbios gastrointestinais. Isso tem a ver com uma série de fatores, mas não podemos descartar os hábitos alimentares. Gordura demais, refrigerantes e consumo excessivo de café fazem mais mal para a saúde como um todo.
Já que estamos nos aproximando da reta final de 2014 – período em que as pessoas costumam trazer à tona seus desejos e propostas para o ano que começa – que tal resgatar aquela velha vontade de cuidar melhor de quem interessa: você mesmo. Estabeleça metas reais – esqueça a possibilidade de perder, por exemplo, 10 quilos em um mês, elabore um cronograma e um planejamento para si mesmo assim como as empresas fazem em relação ao ano que está por começar. Quem se cuida, afinal, tem mais disposição para tudo: para o trabalho e, principalmente, para aproveitar cada momento do seu dia. 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Drible a ansiedade e pare de fumar

Fumante ou não fumante? Esta pergunta se torna cada vez mais constante, não apenas em restaurantes e hotéis. O hábito de fumar pode ser fator determinante no momento da contratação, por exemplo. Grande parte das empresas baniu o cigarro do ambiente de trabalho. Mais do que isso: algumas estão investindo em tratamentos para quem quer se  livrar do vício. Então, parar de fumar pode alavancar a carreira? Afirmar isso seria um exagero, mas pode melhorar a sua imagem, principalmente numa época em que as organizações estão de olho não apenas na formação acadêmica, mas também na formação pessoal e na imagem da empresa projetada pelos colaboradores.
O tabaco vicia porque envolve processos farmacológicos e comportamentais similares à heroína ou cocaína. O cardiologista Thomas Kottke, da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, pesquisou diferentes métodos para deixar de fumar, como a hipnose, a acupuntura, entre outros. Mas seus estudos indicaram que a melhor maneira para parar de fumar não está associada às técnicas inovadoras. Os resultados mais duradouros ainda estão fortemente associados à disciplina mental e à persistência da pessoa. E, entre os tratamentos disponíveis no mercado, o mais eficaz inclui técnicas de autocontrole para reduzir o nível de stress e de ansiedade, controlando o desejo de fumar. Dos tratamentos utilizados para reduzir o stress, a respiração abdominal e o uso de técnicas de visualização são os mais populares. Quem vence o vício tem dupla vitória: para sua saúde e para sua imagem!



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Submissão de resumos para congresso da ISMA-BR até 29 de março

Antecipe-se à correria de fim de ano! Até 29 de março prazo para submissão de resumos para o 15º Congresso de Stress da ISMA-BR, 17º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público e 3º Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, de 23 a 25 de junho de 2015, em Porto Alegre RS.
As submissões podem ser feitas para as categorias Acadêmica ou Empresarial, Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Segurança Pública e Serviço Público. A temática inclui temas relacionados ao stress e à qualidade de vida. O melhor resumo em cada categoria receberá um prêmio de reconhecimento além de outros benefícios. Os trabalhos serão divulgados nos Anais do Congresso e terão o código ISSN, concedido pelo IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).
 
 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Segundo pesquisa, chorar faz bem a saúde no Mais Você

O choro é um processo fisiológico que associa estímulos emotivos com nossas lembranças, resultando na produção de hormônios (noradrenalina, serotonina,...). O sistema nervoso autônomo (responsável por ações como piscar os olhos) causa a contração da glândula lacrimal liberando a lágrima. Pode funcionar como uma válvula de escape para diminuir as pressões.
As lágrimas contem neurotransmissores (encefalina e prolactina). A encefalina atua como um tipo de ópio natural causando uma reação anestésica que ajuda a diminuir o stress. A prolactina tem um papel importante para o sistema imunológico. A lágrima causada por uma irritação, quando se descasca cebola, ou choro simulado – crianças, pessoas manipuladoras (lágrimas de crocodilo), atores (pensam em algo pessoal como gatilho para desencadear emoção) – tem composição química diferente das lágrimas emocionais e não propiciam esses benefícios.
Assim como tem a terapia do riso há também a terapia do choro. As pessoas com dificuldade de expressar emoções são encorajadas a desabafar em grupo ou individualmente. Elas também aprendem a dar mais conforto para os outros.
No nascimento meninos e meninas choram igualmente, mas ao crescer aparecem diferenças.
Veja a matéria no Mais Você de 16 de outubro de 2014 baseada em pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), associação internacional que objetiva a pesquisa e a prevenção do stress.
 
 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Tecnologia demais pode levar a stress excessivo

Basta que a conexão com a internet dê problemas para que algumas pessoas entrem em parafuso! A necessidade de trocas de mensagens instantâneas e a informação rápida que veio na esteira da internet trouxeram um fator-extra para uma noção de tempo mais acelerada. Somado a isso, temos hoje o computador de mão. Uma maravilha da tecnologia que traz embutida a idéia de que estamos cada vez mais conectados com o mundo e, de quebra, mais e mais disponíveis.
Não que isso não seja bom, mas pode ter um lado negativo. Quebram-se os limites entre o físico e o virtual e as pessoas passam a estar disponíveis mesmo em seus momentos de lazer ou descanso. É como aquela pessoa que pratica sua atividade física com o celular ligado e atende ao telefone sem sequer conseguir respirar. Ou aquele que dorme com o aparelho ao lado para ser encontrado em qualquer lugar, independente da situação.
Neurose coletiva. Não, isso se chama tecnostress, ou o stress causado pelo excesso de tecnologia, e é apontado como um dos fatores mais estressantes atualmente. Fazem parte desta lista o excesso de trabalho, a carga horária muito extensa etc. Para muitos, até mesmo o simples ato de desligar o botão do aparelho é complicado. Ficam conectados o tempo todo para que possa enviar e receber emails a qualquer momento. E, se o  aparelho falha, é quase uma catástrofe causando, inclusive que algumas pessoas se descontrolem emocionalmente.
Se você se encaixa neste tipo de situação, fique atento! O tecnostress aumenta o nível de ansiedade e, com isso, as chances de ter problemas de saúde provocados por ele.
Parece simplista demais, mas funciona: antes de gerar uma onda de nervosismo interna, pense duas vezes se aquele e-mail precisa realmente ser respondido naquele instante. Decida se o telefone celular necessita ficar sempre ligado; até nos momentos de lazer, durante o almoço, ou a atividade física. Nós nos condicionamos tanto com a tecnologia sempre à mão que passamos a fazer tudo de maneira automática.
Reflita longe de todo seu aparato hightech. Afinal tecnologia demais não é sinônimo de produtividade a mais - pode até ser um sinal de escravidão!
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pais felizes, profissionais satisfeitos

Um pai que sai para tomar sorvete com o filho, que o acompanha ao cinema, que o ajuda a dar os primeiros passos e que se planeja para não levar trabalho para casa nos finais de semana e, assim, ter mais tempo com a família e, claro, com ele mesmo.
As situações citadas são cada vez mais comuns nos dias de hoje. Isso mostra que os homens estão, finalmente, buscando equilíbrio entre satisfação pessoal e profissional – nem só trabalho, nem só lazer. No entanto, ainda predomina um descompasso entre o desejo masculino e a realidade no dia a dia das empresas. Os profissionais ainda se deparam com a falta de flexibilidade nos horários de trabalho. Eles querem levar os filhos na escola, participar da educação deles...
Mas como encontrar apoio para isso dentro das corporações? Talvez, este seja o momento das empresas começarem a se alinhar a esta nova realidade. Quem ganha com isso? Todos: empresa e funcionário. É sabido que satisfação pessoal é um dos itens que tem mais influência nos níveis de stress. Quem sabe equalizar lazer, tempo com a família e os afazeres profissionais está menos suscetível às sequelas negativas do stress, ou seja, esse colaborador se torna mais pró-ativo, em todos os sentidos. E os filhos, com certeza, vão se beneficiar com a presença mais constante dos pais.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O peso dos valores pessoais

Você tem satisfação pessoal naquilo que faz, profissionalmente? A resposta, acredite, pode ser o ponto de partida para a prevenção do excesso de stress. Nem só de um alto salário ou de benefícios vive um profissional. Os valores da empresa e se sentir bem em relação ao trabalho que executa faz toda a diferença para sua saúde física e mental. A constatação não é apenas dos pesquisadores da ISMA-BR, mas também da maior especialista em burnout do mundo, a professora de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Christina Maslach, PhD.
Burnout é um nível devastador de stress, que pode levar a depressão, além de causar uma exaustão total. Obviamente, quem sofre de burnout tem não apenas a vida profissional, mas também a pessoal seriamente afetada. Ela diz que as pessoas precisam se perguntar: “o que faço em meu trabalho satisfaz minha alma?”
Maslach cita o exemplo de uma mulher que atuava em uma empresa imobiliária que devastava áreas verdes para a construção de imóveis. Só que esta mulher tinha uma filosofia ecológica e de preservação ambiental muito arraigada. Então, por mais que o salário e as condições de trabalho fossem ótimas existia uma incompatibilidade ideológica entre aquilo em que ela acreditava e o que precisava fazer todos os dias. Aos poucos, isso foi minando suas resistências e ela apresentou problemas de saúde sérios. Era stress demais.
Este exemplo mostra que nossas crenças - aquilo em que acreditamos - são extremamente importantes para exercemos qualquer tipo de função. Excesso de trabalho, carga horária apertada e extensa, cobrança demais. Tudo isso importa, é claro, mas os valores pessoais e o da empresa contam e podem ter um peso enorme na atuação e, principalmente, na satisfação profissional de cada um.
Respeitar aquilo em que se acredita não é idealismo - no mercado atual, é autopreservação. E isso segue o antigo conceito pregado pelos orientais de que somos seres holísticos, não compartimentados. Enfim, a prevenção também passa por identificar e respeitar a filosofia corporativa e fazer com que cada colaborador se sinta à vontade com isso. Nesta esteira entram, ainda, investimentos em programas de responsabilidade social,  reconhecimento do trabalho que cada um exerce, feedback que os membros de uma equipe recebem. É uma rede, uma corrente corporativa do bem.
 
 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Como eu meço meu estresse?

Existem três maneiras. E, segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente do International Stress Management Association no Brasil, o ideal é recorrer a pelo menos duas delas. A primeira é um questionário em que o indivíduo responde a perguntas sobre eventos estressantes e como ele os encara. A segunda é medir reações fisiológicas aos momentos de tensão, como pressão arterial e batimentos cardíacos. E a terceira depende de testes laboratoriais, como os que dosam as taxas de cortisol, o hormônio do estresse.
Fonte: Revista Saúde, setembro 2014.
 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Muitos impactos

Tão importante quanto lidar com o stress é reconhecer que você é vítima dele. Segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), associação internacional dedicada à pesquisa sobre estresse, os quatro primeiros sinais de que você está estressada são:
  1. A respiração fica curta, rápida e superficial. Para tirar a prova de que está mesmo ofegante, coloque uma mão sobre o peito e outra no umbigo e repare se a que se mexe quando você respira é a do peito.
  2. As extremidades do corpo tornam-se frias e suadas, lembrando que o ideal é as mãos terem a mesma tempratura das bochechas. Faça o teste tocando as maçãs do rosto.
  3. Os músculos ficam mais tensos, e isso pode acontecer com os maxilares, os ombros e o pescoço.
  4. O pensamento tendo a ficar negativo e extremo, do tipo “eu nunca faço nada direito”.
Diante desses sinais, é preciso fazer uma intervenção rápida. “Caso contrário, você pode entrar na segunda e terceira fases do estresse, dos sintomas e da dor”, alerta a psicóloga.
Fonte: Revista Uma, edição 152, 2014.
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Doença de quem não para

A estafa, doença que estaria afetando o cantor Belo, segundo sua assessoria, está longe de ser uma exclusividade dos artistas. A síndrome de Burnout (como é chamada a estafa ou o esgotamento) afeta 30% dos profissionais brasileiros, segundo dados da International Stress Management Association (Isma-BR).
—É uma doença ocupacional. Surge com a pressão por estar sempre satisfazendo às expectativas — explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR.
Quando afetado pela doença, o paciente fica privado de energia, explica Ana Maria:
—A pessoa tem exaustão física e mental. Fica alienada, sem conseguir se motivar, com postura muito passiva ou muito agressiva. E, mesmo que tire alguns dias de férias ou folga, é tão densa e profunda a exaustão que ela não descansa. O paciente também se torna ineficiente no trabalho.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Presenteísmo x satisfação no trabalho

Ir todo dia para o trabalho, sentar em frente ao computador e atender às ligações telefônicas não significa, necessariamente, que você está ali.
Incoerência? Não - isso se chama “presenteísmo”, ou seja, estar fisicamente presente no ambiente de trabalho, porém, mental e emocionalmente ausente. Você está ali, mas não consegue produzir como deveria.
Este é um problema que vem ocorrendo atualmente nas empresas e que tem chamado a atenção daqueles que atuam na área de gestão de pessoas. E para quem vive isso, a situação também não é nada agradável... Em geral, são colaboradores tomados pelo desânimo, com níveis de stress alto, e que sofrem consequências físicas e emocionais que podem contaminar, de maneira negativa, toda a equipe.
Pesquisas indicam que o “presenteísmo” causa mais queda de produtividade do que o absenteísmo. E é difícil quantificar o estado físico e emocional de estar “mais ou menos presente”. Sabemos apenas que os problemas decorrentes do stress consomem cerca de 3% do PIB brasileiro, contabilizando afastamentos e tratamentos médicos. O “presenteísmo” está, ainda, entre as causas do burnout, nível devastador de stress que pode levar a depressão e até mesmo ao suicídio. Nesta situação, o colaborador se sente, literalmente, sem saída.
O que fazer diante dessa situação? Seguramente deve haver um movimento de mão dupla, tanto das empresas, quanto dos funcionários. É bom lembrar que nem sempre a infelicidade no trabalho significa que é necessário mudar tudo: o problema pode ser causado pelo excesso de stress, e isso tem solução! As empresas também podem ajudar com programas de qualidade de vida efetivos, que consigam mapear e monitorar o nível de stress e de satisfação de seus colaboradores.
Se você se encontra nesta situação, vale sempre lembrar: trabalho não combina com infelicidade. E uma situação de “presenteísmo” também não se altera de um momento para o outro. As soluções não são mágicas, rápidas e nem simples - elas passam por uma avaliação de você mesmo e do ambiente de trabalho em que você vive. Os resultados, com certeza, são gratificantes para todos, mas principalmente para você!