quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dano Moral: Humilhações em trabalho geram dano moral

Brincadeiras inofensivas no começo, mas que não caem em esquecimento pode ser sinal de que esta ocorrendo um caso de dano moral dentro da organização. O mercado dos direitos trabalhistas esta em ascensão com tantos casos de humilhação: chefes que gritam com o colaborador, xingamentos sem sentido,  ordens confusas, excesso de tarefas, cobranças desmedidas e ignorar o funcionário tem causado problemas psicológicos como depressão e físicos a quem agüenta calado esse cenário.

Todavia, não se deve confundir aborrecimento de um acontecimento único com dano moral: a ação deve ser grave, de maneira repetitiva e prolongada para ser diagnosticada como tal. Segundo George, advogado trabalhista, a parte mais complicada é adquirir provas para firmar o dano. A dica é conseguir testemunhas, utilizar gravador , imprimir e-mails e utilizar recursos de outros meios para confirmar as ocorrências.

Este tema será abordado no 14º Congresso de Stress da ISMA-BR. Para conferir a programação, acesse o site do evento www.ismabrasil.com.br

Fonte: Revista Eletrônica OAB de Joinville 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Tendências atuais do trabalho: Tendências para o mercado de trabalho

As tendências para o mercado de trabalho estão mudando constantemente, entramos na Era da informação e com a internet diversas áreas se expandiram por meio da rede. Confira abaixo alguns fatores de que já tem incidência no mercado de trabalho este ano, de acordo com a consultoria Millennial Branding:
1. Aumento de trabalho freelancer: um terço da população americana trabalhadora é composta por esses profissionais;
2. Salário entre gêneros vai diminuir: 36% da força de trabalho será composta pela Geração Y (nascidos entre a década de 80 e 90);
3. A economia já esta atrasando o desenvolvimento de carreira: recém graduados estão adotando trabalho de meio período, dificultando a possibilidade de encontrar oportunidades em tempo integral;
4. Programas de bem-estar serão oferecidos em mais organizações: companhias percebem que manter um profissional saudável no ambiente de trabalho é mais econômico e contribuir para mais produtividade;

5. A internet esta aumentando o mercado de trabalho devido as novas oportunidades na rede.

6. Empregadores estão criando novas formas de filtrar candidatos:  A procura por competências se torna cada vez maior, e as redes sociais serão usadas para recrutar colaboradores;

7. A reputação será um fator importante tanto para profissionais quanto para companhias. Empresas buscam por profissionais com bom histórico e reputação, e profissionais tendem a escolher onde querem trabalhar.

Questões do mercado de trabalho, entre outras será tratada no 14º Congresso de Stress da ISMA-BR entre os dias 3 e 5 de junho de 2014, em Porto Alegre.

Fonte: ABRH - Destaque

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Doenças ocupacionais: Esquecimento constante pode ser um sinal de ansiedade

Esquecer compromissos, notícias e perder objetos pode ser considerado um sinal de ansiedade, causado pela correria da vida moderna. Segundo a universitária teresinense Isadora Gomes, esses pequenos lapsos de memória a fez perder compromissos pessoais, como diversas consultas no médico, um cardigã, batom e um livro. Entretanto, Isadora afirma que as tarefas da faculdade e do trabalho não sofrem com esse problema, mas aqueles lembretes simples que visam seu bem estar, acabam caindo no esquecimento. Vítima de piada entre família, a estudante diz que leva essas brincadeiras numa boa e que já procurou meios para dar fim ao problema.

A solução foi parar de confiar um pouco na memória, e usar uma agenda para anotar compromissos diários e semanais, e quando se esquece de anotar, utiliza aplicativos no celular como lembrete, ou pede para alguém lembra-lá. Nem sempre funciona, afirma Isadora, mas já esta meio caminho andado.
Este tema será abordado no 14º Congresso de Stress realizado pela ISMA-BR entre os dias 3 e 5 de junho, em Porto Alegre. Para conferir a programação, consulte o site www.ismabrasil.com.br.

Fonte: Portal O Dia - Saúde

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Empresa registra participação de 60% dos empregados em Programa de Saúde

Existem quatro tipos de doenças ocupacionais: ergonômicas, químicas, físicas e biológicas, e o Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO) tem a função de rastreá-las de forma preventiva. A Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (Emgetis) já registrou, apenas de janeiro a abril de 2014, uma participação de 60% dos seus funcionários no PCMSO. No entanto, o Programa permanece em andamento.
De acordo com o médico do trabalho da Emgetis, Adail Barbosa, o Programa trabalha baseado em prevenção. “A importância do programa é servir para rastrear possíveis doenças ocupacionais, e também ter um controle do paciente (funcionário) como um todo. São feitos exames que podem detectar uma possível diabete, hipertensão ou qualquer outro problema não relacionado ao trabalho. Se diagnosticado, o empregado recebe uma orientação e é encaminhado a um médico especialista”, declara.
A questão será destaca no 14º Congresso de Stress da ISMA-BR entre os dias 3 e 5 de junho, em Porto Alegre. Este ano, o evento tem como tema central "Trabalho, Stress e Saúde: a resiliência como estímulo no trabalho – da teoria à ação"

Fonte: Plenário - A Notícia Agora 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

25% das empresas querem reduzir gastos com saúde

Investir em ações de promoção e prevenção de saúde de funcionários trazem resultados importantes, segundo 70% das empresas consultadas pela Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas (AAPSA) em junho. Apesar disso, 25% delas pretendem reduzir os gastos com benefícios ligados à saúde e 47% sequer medem os resultados obtidos com as iniciativas.
O problema, de acordo com Milva Góis, diretora do grupo de saúde corporativa da AAPSA, está no fato de que o foco de boa parte das políticas de saúde corporativas é o tratamento de doenças em vez da promoção da saúde.
“O benefício saúde é hoje o segundo maior gasto das companhias, perde apenas para a folha de pagamento”, afirma. “Mas um aumento de custos não significa melhor cuidado com as pessoas".
De acordo com a pesquisa, boa parte das empresas pesquisadas (32%) promovem ações genéricas pontuais de conscientização, como palestras e semanas da saúde. Outras 18% têm programas para sedentarismo e tabagismo, 16% aplicam questionário sobre saúde e estilo de vida. Apenas 13% delas desenvolvem programas específicos de acordo com o grau de risco à saúde. Outras 13% não fazem nenhum tipo de ação.
O caminho para reduzir os gastos, segundo Milva, é exatamente trabalhar com a prevenção. E 77% das empresas já sabem disso, de acordo com o levantamento. Mas, para a diretora, a dificuldade em mensurar essas iniciativas reflete uma questão ainda mais ampla, que é a confusão entre um programa efetivo e ações isoladas.
"Você só consegue um resultado efetivo, quando conhece a carteira do estado de saúde de todos os colaboradores e aplica atividades específicas para cada problema", diz Milva. Mas ela lembra: “Mapeamento também não traz resultados, ele é só o diagnóstico”.
Ainda segundo o levantamento, apenas 36% das companhias têm ambulatório interno para o atendimento de seus funcionários.
Além disso, 65% das empresas optam por oferecer planos de saúde contributário -- quando há contrapartida paga pelo funcionário, descontada na folha de pagamento. Este é outro ponto que dificulta o corte de custos com benefício para a empresa, de acordo com Milva.

Fonte: Exame - Negócios

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Compartilhar ofensa em rede social gera dano moral

Deve indenização por danos morais a pessoa que compartilha em rede social mensagem inverídica ou com ofensas a terceiros. “Por certo é direito de todos a manifestação do livre pensamento, conforme artigo 5º, IX, da Constituição Federal, contudo, caminha com este direito o dever de reparar os danos dela advindos se estes violarem o direito à honra do autor, direito este também disposto na Constituição Federal em seu artigo 5, V e X”, explica o desembargador José Roberto Neves Amorim.
Seguindo o voto do desembargador a 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença que condenou duas mulheres a indenizar um veterinário devido a uma publicação no Facebook. A primeira porque fez a publicação e a segunda por ter “curtido” e “compartilhado” o conteúdo. “Há responsabilidade dos que ‘compartilham’ mensagens e dos que nelas opinam de forma ofensiva, pelos desdobramentos das publicações, devendo ser encarado o uso deste meio de comunicação com mais seriedade e não com o caráter informal que entendem as rés”, afirma Neves Amorim.
No caso, as duas mulheres publicaram na rede social fotos de uma cadela que ficou em péssimas condições após uma cirurgia de castração feita pelo veterinário. Além das imagens, a publicação continha um texto imputando ao veterinário a responsabilidade pela situação da cadela. Devido ao ocorrido, o homem ingressou com ação pedindo indenização por danos morais.

Identificação dos envolvidos
Especialista em Direito Digital, o advogado Omar Kaminski afirmou que na prática é difícil implementar condenações desse tipo devido à necessidade de identificar quem compartilhou a publicação. "Em se tratando de poucas pessoas, a dificuldade seria de pequena a média. Mas em se tratando de, potencialmente, dezenas, centenas ou até milhares de pessoas, teríamos uma dificuldade proporcional ao tamanho da polêmica replicada, pois podem ser pessoas de diferentes cidades, estados ou até países", diz.

Dano moral 
O tema será abordado no 14º Congresso de Stress realizado pela ISMA-BR entre os dias 3 e 5 de junho, em Porto Alegre. A programação já está disponível no site www.ismabrasil.com.br.

Fonte: Notícias - Responsabilidade na internet

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Doenças ocupacionais: veja os 10 principais problemas de saúde desenvolvidos no trabalho

Ao contrário de uma dor de cabeça ou gripe que surge após um período intenso de trabalho, alguns problemas de saúde podem estar relacionados ao desempenho da atividade profissional e dão ao trabalhador, do ponto de vista legal, os mesmos direitos de um acidente de trabalho. De acordo com Eduardo Jesuísno, Médico do Trabalho,  para que um problema de saúde seja considerado uma doença ocupacional, o trabalho deve ter o vínculo nexo causal, ou seja, causa e efeito específico na situação. O tema será tratado durante o 14º Congresso de Stress da ISMA-BR, entre os dias 3 e 5 de junho, em Porto Alegre. 
O médico alerta que certas doenças ocupacionais aparecem de forma silenciosa. "Algumas doenças só aparecem [após] 10 ou 15 anos de trabalho e acabam fazendo tamanho estrago que, muita vezes, a pessoa não tem condições de voltar para o trabalho, seja pelas limitações decorrentes da própria doença ou por ser o único local que o trabalhador consiga desenvolver atividades e isso [retornar para este único local] acabaria agravando a doença", disse.
Ele informou que pessoas que sofreram alguma doença no trabalho e tiveram que ser afastadas têm o direito de receber até 40% do salário base durante o período de afastamento. Para esse benefício, deve-se comprovar a ligação que a doença tem com o trabalho através de perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e ter, no mínimo, 12 anos de contribuição previdenciária.
Conheça as 10 principais doenças que podem ser desenvolvidas no trabalho e fique fique atento a possíveis alterações em sua saúde:

LER/DORT (Lesão por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho): provocada por movimentos repetitivos ou por posturas inadequadas, chamadas de posturas anti-ergonômicas. Deve-se ter cuidado no diagnóstico, pois muitas pessoas confundem a LER com uma simples torção ou mal posicionamento em algum movimento.

Antracose: lesão pulmonar ocasionada por diferentes agentes que são adquiridos nas áreas de carvoarias. A doença pode ser o ponto de partida para outros problemas ainda mais graves e afeta, principalmente, os trabalhadores que têm contato direto com a fumaça do carvão.

Bissinose: doença causada pela poeira das fibras de algodão, que afeta principalmente as pessoas que trabalham na indústria algodoeira.

Surdez temporária ou definitiva: quando o trabalhador está exposto em uma área ruídos constantes, ele começa a perder a sensibilidade auditiva e isso pode se tornar irreversível. A perda auditiva se torna definitiva de forma lenta, silenciosa e prolongada. É mais comum entre operários de obras de construção que utilizam equipamentos que emitem ruídos e operadores de telemarketing.

Dermatose ocupacional: pessoas que trabalham com graxa ou óleo mecânico podem desenvolver reações alérgicas crônicas, de forma que a pele cria placas.

Câncer de pele: pessoas que trabalham, por exemplo, em lavouras, têm grandes chances de desenvolver o câncer de pele devido à excessiva exposição ao sol. A doença é bastante comum no Brasil, mas só pode ser considerada ocupacional se estiver relacionada à atividade profissional desenvolvida. Uma pessoa que trabalha em um escritório, sem se expor ao sol, por exemplo, pode ter o câncer de pele por outros e não terá assistência do INSS.

Siderose: pessoas que trabalham nas minas de ferro acabam inalando partículas microscópicas de ferro. Estas partículas acabam se alojando nos bronquíolos, provocando falta de ar constante.

Catarata: quem trabalha em lugares de altas temperaturas pode desenvolver a perda do cristalino, ocasionando a cegueira. Assim como o câncer de pele, a doença atinge uma parcela significativa da população brasileira, principalmente os idosos, e precisa ter relação direta com o trabalho para ser considerada ocupacional.

Doenças por função: pessoas que trabalham com alimentos, por exemplo, podem se contaminar pelos produtos orgânicos que são utilizados.

Doenças psicossociais: problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão associados a carga horária excessiva, a pressão no trabalho, ou algum desentendimento na área de trabalho. Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda.

Fontes: Ibahia - Saúde

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Quanto custa ser feliz

O que faz você feliz? Responda rápido. Vamos. Se pudesse escolher a melhor coisa para acontecer com você agora, provavelmente diria que era ganhar na loteria, certo? Aí poderia comprar um carro novo, aquela casa dos sonhos, fazer uma viagem luxuosa, parar de trabalhar. E seria muito mais feliz. Pode até ser verdade, mas essa sensação não duraria muito. Após décadas pesquisando o assunto, psicólogos, neurocientistas e economistas chegaram à conclusão de que o dinheiro traz felicidade, sim, mas não tanto quanto imaginamos. E quem gasta muito acaba prejudicado na hora de aproveitar pequenos prazeres essenciais à boa vida, como jantar fora na companhia dos amigos ou saborear lentamente uma barra de chocolate.
As mais recentes descobertas no campo da ciência não se voltaram contra o dinheiro. Elas propõem, na verdade, uma relação diferente com o saldo bancário e uma nova maneira de distribuir os gastos do mês. Indicam que devemos priorizar investimentos que trazem boas experiências e relacionamentos em vez de grandes tacadas. Em junho, pesquisadores das universidades de Harvard e de Virginia, nos Estados Unidos, e de British Columbia, no Canadá, divulgaram um estudo com o sugestivo nome: "Se o dinheiro não te faz feliz, então você não está gastando direito". Eles questionam o fato de que, se grana traz essa alegria toda, por que é que os milionários não estão mais felizes do que a média da população mundial? A resposta é que a maioria de nós não faz ideia de quais são os gastos que realmente trarão o contentamento que esperamos. "Recentemente comprei um par de botas de R$ 3 mil", diz a estudante Mayara Turquetti, 23 anos, que nunca teve que se preocupar em comparar preços, ao descrever uma tarde de compras comum em seu dia a dia. "Depois de algum tempo, as botas já estavam encostadas no fundo do armário, junto com tantas outras que tenho. E eu não estava mais feliz", afirma. "É legal entrar em uma loja sem olhar o preço, mas no final das contas o que me faz melhor hoje é passar tempo com as pessoas de que gosto." Mayara concluiu, sozinha, o que os pesquisadores estão tentando nos mostrar. Gastos exorbitantes não tornam ninguém mais feliz no longo prazo. Ao contrário, dizem os cientistas, pagar por uma refeição especial, cursos de idiomas ou viagens curtas trariam muito mais retorno para a construção da felicidade duradoura, pois nos ajudam a estabelecer conexões pessoais.

Fonte: Revista Galileu

segunda-feira, 7 de abril de 2014

11 comportamentos essenciais para ser mais resiliente

Há algum tempo, a palavra resiliência deixou o campo da Física e ganhou importância como atributo pessoal em processos de seleção e de avaliação de profissionais. O tema será abordado por Jonathon Halbesleben no 14º Congresso de Stress da ISMA-BR. Ele acumula os cargos de diretor de gestão em saúde, da Faculdade Culverhouse de Comércio e Admininstração de Empresas, na University of Alabama, e editor do Journal of Occupational and Organizational Psychology e coeditor de séries da revista Research in Occupational Stress and Well-Being.
Usado para identificar aquelas pessoas que conseguem superar dificuldades e desafios e se fortalecerem partir destas situações adversas, o conceito de resiliência sempre esteve ligado à capacidade de flexibilidade de objetos e materiais que voltam
ao estado natural após sofrerem pressão, como é o caso de uma mola, por exemplo.
A importância da resiliência para carreira é grande. “No fim do dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é resiliente”, diz Yuri Keiserman, diretor executivo da Vetor Editora, que comercializa a EPR (Escala dos Pilares da Resiliência), teste organizacional que avalia o potencial de resiliência de profissionais.
Para ele, os altos níveis de cobrança por resultados e a competitividade presente nas organizações justificam a necessidade de pessoas resilientes. “A gente leva muita pancada. Vivemos situações que poderiam nos frustrar todos os dias”, diz o executivo.
O teste, elaborado pelas especialistas Tábata Cardoso e Maria do Carmo Fernandes Martins, tem como base uma escala de fatores - chamados de pilares - que contribuem para um comportamento potencialmente mais resiliente. Por ser uma qualidade que depende de fatores também externos, como educação, família e vivência, o teste não indica se o profissional é ou não resiliente mas mostra a força das estruturas internas que apoiam este tipo de atitude. Confira quais são os pilares comportamentais em jogo na resiliência:

1 Encarar mudanças e dificuldades como oportunidades

É o que o teste EPR identifica como aceitação positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente corporativo da Vetor. “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversidades enfrentadas trazem essa possibilidade”, diz Fonseca.

2 Autoconfiança

É um comportamento relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios”, explica Fonseca.

3 Autoeficácia

Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”, explica Fonseca. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver autoeficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além do normal o que acabará compensando eventuais deficiências.

4 Bom Humor

Neste contexto é analisada a capacidade que a pessoa tem de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom humor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis”, diz Fonseca.

5 Controle emocional

Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência”, diz Yuri Keiserman.

O controle emocional permite ao profissional agir com mais calma e a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar adequadamente sua emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”, diz Fonseca.

6 Empatia

Manter um comportamento resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. “No ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a importância da empatia é extrema”, diz Keiserman.

7 Independência

É um conceito bastante próximo da autonomia, de acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam mas também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos. “É não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman.

8 Otimismo

O nome técnico deste comportamento na EPR é orientação positiva para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o futuro”, afirma Fonseca.

9 Reflexão

Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo estpa desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resiliente, de acordo com Fonseca. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as melhores soluções para os problemas.

10 Sociabilidade

Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desenvolve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, explica Fonseca.

11 Valores positivos

Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Fonseca. Segundo ele, não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. “Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito importante”, explica Fonseca.

Fonte: Exame - Atitude

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Existe tratamento para o stress?

Sim. No meio corporativo, programas efetivos de qualidade de vida no trabalho ajudam, principalmente, quando estimulam um estilo de vida saudável. Também existem diversas técnicas de autocontrole com diferentes modalidades de relaxamento e outra chamada, biofeedback, na qual a pessoa aprende a administrar seu stress, monitorando suas reações fisiológicas e emocionais através de aparelhos sensores.

Sem dúvida, a melhor maneira de lidar com o stress é a prevenção. Um estilo de vida saudável é como uma vacina antigripe: não imuniza a pessoa, mas a torna mais resistente para lidar com as pressões e demandas diárias. Ter uma alimentação equilibrada, praticar uma atividade física com regularidade, investir numa prática de relaxamento, priorizar momentos de lazer com a família e os amigos e investir na qualidade do sono são algumas das opções fundamentais. Viver bem requer planejamento, disciplina e determinação. 

 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Curso de Stress com certificação internacional

Com certificação pela ISMA-BR e pelo Canadian National Centre for Occupational Health & Safety será realizado em Porto Alegre o 10º Curso de Gerenciamento do Stress nos dias 1º e 2 de junho. O curso terá a participação de Joseph J. Hurrell Jr, PhD, professor da St. Mary's University, em Halifax, Canadá, e membro do Centro Nacional do Canadá para Saúde e Segurança Ocupacional.
O curso oferecerá uma perspectiva multimodal cognitiva e comportamental para o gerenciamento do stress. O objetivo será capacitar os participantes por meio da apresentação das mais recentes pesquisas, práticas e discussão interativa de cases de modelos utilizados pelo NIOSH, nos Estados Unidos.
Para conhecer o programa completo: Saiba Mais!


terça-feira, 1 de abril de 2014

Estresse no trabalho aumenta risco de infarto entre as mulheres

Mudança de hábitos é o primeiro passo para evitar o problema na é fator que contribui pa
O estresse é composto de um conjunto de reações fisiológicas que, se exageradas em intensidade ou duração, podem levar a um desequilíbrio no organismo. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação a situações novas. O problema está associado a maior incidência de infarto e outros eventos cardíacos.
As mulheres têm sofrido cada vez mais com o estresse. As exigências do mercado de trabalho e a dupla jornada enfrentada ainda por muitas mulheres podem gerar o problema. Soma-se ainda a falta de tempo para a prática de exercícios físicos e uma alimentação não balanceada. Esse cenário pode desencadear um processo patológico — como o infarto, por exemplo.
Outra combinação explosiva para as mulheres é o cigarro e o uso de anticoncepcionais. Estudos apontam que, nesses casos, o risco de a mulher sofrer um ataque cardíaco pode ser até 30 vezes maior. A explicação está nos hormônios femininos — estrogênio e progesterona — que protegem as mulheres de doenças como o infarto, mas que têm esse efeito reduzido pelo cigarro. [...]

Dicas para evitar o problema:
— Faça exames completos periódicos, principalmente depois dos 40 anos, ou se você faz     parte dos grupos de risco
— Evite alimentos ricos em colesterol e o uso excessivo de sal
— Evite o consumo excessivo de álcool
— Elimine o uso de cigarros e drogas
— Faça exercícios físicos sob orientação médica
— Incorpore ao dia a dia atividades que ajudem a relaxar ou proporcionem momentos de alegria, como hobbies, passeios, entre outros
— Previna ou trate doenças como diabetes, hipertensão e distúrbios relacionados ao colesterol