sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cansaço demais tem jeito

Dor de cabeça constante, dificuldade para dormir, dores pelo corpo, queda na produtividade, irritação e falta de concentração. Todos esses sintomas podem significar uma única coisa: você está cansado demais. Nos últimos meses do ano isso é bem comum, principalmente entre aqueles que ainda têm dificuldade em dosar - e equilibrar - seu nível de stress. É nesta época que as empresas preparam seus relatórios de avaliação, planejamentos e orçamentos para o ano seguinte.
Excesso de trabalho somado à tensão em demasia pode ser devastador para a saúde. Níveis elevados de stress podem levar a uma síndrome conhecida como burnout que é a sensação de estar literalmente ‘sem saída’, comprometido pelo trabalho até o último fio de cabelo. Quem sofre de burnout pode ter, além dos problemas de saúde relacionados ao stress, depressão, alienação e exaustão total. Pesquisa feita pela ISMA-BR, International Stress Management Association no Brasil, associação que estuda o stress e suas formas de prevenção, indica que 70% dos brasileiros sofrem os danos na saúde dos níveis elevados de stress e desses 30% apresentam o burnout. Como sair dessa? Não existem receitas mágicas. Quando o assunto é stress, cada um precisa encontrar seu caminho praticando técnicas eficientes para lidar com as demandas e as tensões.
E lembre-se: coloque um freio na rotina acelerada. Aprenda a fazer as coisas com calma, com organização. Seu nível de cansaço, com certeza, irá reduzir. E, nesse momento, talvez seja a hora de você fazer seu próprio balanço anual e programar um planejamento estratégico para sua vida: a forma como você lida com sua rotina de trabalho precisa  ser programada, alterada e, quem sabe, você consiga ter um dia a dia menos estressante.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Como driblar a alta ansiedade

Vivemos uma rotina em que o tempo parece cada vez mais escasso. Os motivos são muitos e passam pelo excesso de tarefas no trabalho e também nos afazeres pessoais. Uma das consequências desses excessos é a ansiedade – em maior ou menor grau. É aquela sensação de “que não vai dar tempo para fazer tudo o que tenho agendado”. Daí o coração acelera, a pressão arterial aumenta. A ansiedade é uma das principais responsáveis pelo aumento no nível de stress.
Primeiro, é importante saber que é normal que as pessoas se sintam ansiosas em algumas situações. A ansiedade é uma resposta adequada a uma condição estressante. Por exemplo: você tem que finalizar um relatório em pouquíssimas horas. A ansiedade será, então, inevitável. Ela funciona como um sistema de alarme que pode ajudar a pessoa a concentrar-se na situação e racionalizá-la. Ela pode possibilitar que o relatório fique pronto no prazo exato. Mas a ansiedade torna-se um problema quando começa a interferir nas tarefas pessoais e profissionais. É a chamada ansiedade generalizada. Os sintomas podem incluir preocupação, dificuldade de concentração, falta de sono e nervosismo. As sensações físicas mais comuns são batimentos cardíacos acelerados, tontura, dor de cabeça, náusea, suor nas mãos e nos pés e dores musculares. Ou seja, além da mente, o corpo também fica fora de controle. Como lidar com isso? É preciso aprender a dominar ou domar esta ansiedade, literalmente. Tem gente que recorre a atividades de relaxamento, como o tai chi chuan, o yoga, a meditação – que também tem efeitos poderosos para reduzir o nível de stress. Outros preferem se dedicar a ações mais explosivas, que represe esta energia extra. E daí vale correr, andar em ritmo rápido, nadar, pedalar. Mas tem, ainda, uma atitude certeira que ajuda – e muito - nos momentos de alta ansiedade. É bem simples: basta parar para respirar fundo. Por alguns instantes, sentado de maneira confortável, faça algumas expirações e inspirações mais prolongadas e focadas na região abdominal. Tem um  efeito poderoso para reduzir a ansiedade e canalizar o seu potencial de forma positiva. É importante incorporar estas paradas no dia a dia e não apenas quando você está ansioso ou tenso. Quem ganha é você.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Stress, mostra sua cara

O corpo, às vezes, dá sinais não tão óbvios de que está sob tensão. Aprenda a interpretá-los.
# Cansada. # Chateada. # Sesentindohorrorosa.
Já viu como o Facebook, o Twitter e afins estão cheios de gente se expressando desse jeito? Ok, algumas pessoas podem estar cansadas. Mas há muitos estressados por aí. Afinal, as redes sociais são um reflexo da sociedade. Uma pesquisa da International Stress Management Association (ISMA-BR) revelou que, de cada dez trabalhadores brasileiros, três sofrem de stress no nível mais alto, a síndrome burnout. Quem ainda não chegou a esse patamar pode estar lidando um pouco melhor com as pressões. Mas o inimigo é astuto em geral ataca na surdina. “O stress emocional estimula o organismo a fabricar substâncias como o cortisol. Produzido continuamente, esse hormônio começa a afetar os sistemas imune, gastrointestinal, neurológico e musculoesquelético”, diz a psiquiatra Nancy Molitor, da Universidade Northwestern, nos EUA. [...]
 
Fonte: Revista Women’s Health, novembro de 2013.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Qual é o seu Limite?


Executivos que praticam esportes de alto desempenho  têm lições sobre como atingir o máximo num momento em que muitos profissionais trabalham sob alta pressão e precisam reconhecer as próprias fragilidades para superar o ritmo puxado.
Com a economia lenta, metas difíceis de serem atingidas e uma forte pressão por resultados, o ano de 2013 não foi fácil para os executivos. Havia no ar a expectativa de que este seria um ano de recuperação, coisa que não ocorreu. Muita gente fez o máximo para chegar a resultados medianos. “Lidar com todas essas adaptações foi estressante”, afirma Ana Maria Rossi, Presidente da International Stress Management Association (ISMA), de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O próximo ano não deve ser diferente.“ [...]
Para dar conta de tudo isso, é preciso saber até onde vai seu limite. Sem isso, sua capacidade de produção diminui, e a possibilidade de crescimento na carreira, também.
Assim como as empresas, a capacidade de um profissional é limitada. Uma hora é preciso parar de trabalhar porque o fôlego termina. [...]
“O profissional deve ter uma preocupação contínua em entender suas motivações, seus bloqueios e aprender a superar seus próprios patamares”, diz Daniel Motta, presidente da BMI Brazilian Management Institute, de São Paulo. Só assim dá para colocar na balança os desafios e saber se é possível encará-los. [...]

Fonte: Revista Você S/A, novembro de 2013.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Público ganha massagem no Dia de Conscientização do Stress em Porto Alegre

Evento acontece anualmente em diversas cidades brasileiras no terceiro domingo de novembro.
Quem passeou pelo Parque da Redenção, em Porto Alegre, neste domingo em busca de tranquilidade e descanso, pode aproveitar para testar seu nível de estresse na barraca da International Stress Management Association (ISMA-BR). Foi o que fez a senhora Inês Meneghetti, de 68 anos, que aproveitou o Dia Nacional de Conscientização do Stress para verificar a pressão. “Foi tudo bem. Marcou 130 por 60 e está dentro dos conformes”, comentou a aposentada.
Na barraca da ISMA-BR, havia 14 entidades com testes de nível e aplicações de terapêuticas para diminuir o estresse das pessoas. “O nível de estresse do brasileiro tem aumentado cada vez mais. Este evento acontece simultaneamente em diversas cidades brasileiras e é anual, sempre no terceiro domingo de novembro. É uma pena que desta vez coincidiu com o feriado de 15 de novembro, o que deve diminuir o público”, comentou a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR. [...]

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Quebrando tudo! Mais Você mostra método que ajuda a aliviar a tensão


Psicóloga acredita que as pessoas precisam aprender a expressar a raiva.
Já pensou em extravasar toda a ansiedade e o estresse quebrando coisas? Parece brincadeira, mas esse tipo de alternativa para conquistar o tão sonhado relaxamento é uma realidade e já tem adeptos. Até Ana Maria Braga, brincou de aderir à prática e saiu quebrando tudo no estúdio do Mais Você! Isso, claro, para mostrar que a quebradeira pode ser saudável. Na Argentina, por exemplo, há até um clube onde as pessoas se encontram para estragar tudo o que há pela frente.
As pessoas saem do trabalho e vão para o clube para mandar o estresse para longe! No local, um estoque de coisas já defasadas: garrafas, computadores, televisões... As mulheres são 85% do público e admitem que passam no local para descontar o nervosismo, frustrações pessoais e até problemas no trabalho. É ou não é um jeito alternativo de aliviar a tensão?
A psicóloga Ana Maria Rossi, no entanto, discorda desta prática. Ela afirma que descontar a raiva desta forma, quebrando objetos, não resolve o problema. "Se a pessoa está em um nível muito alto de estresse ou se sentindo devastada por alguma humilhação, ego ou auto-estima, ela quebrando alguma coisa, extravasando a raiva, ela vai se sentir melhor, mas é  uma coisa passageira. Metaforicamente é como sentar numa cadeira de balanço: ela vai para trás e para frente e não sai do lugar, porque essa raiva vai se acumular de novo. E ela só vai conhecer essa maneira de quebrar, de gritar e de socar", explicou.
A especialista ressaltou que a pessoa precisa aprender a expressar a sua raiva. "Expressar de forma positiva. Tem pessoas que fazem o bem, cantam aos berros, botam para fora. Há outras que caminham quase marchando, tem outras que nadam, que vão para o jardim. Podendo canalizar fisicamente essa raiva, nós temos uma vantagem muito grande", destacou Ana Maria Rossi.
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Participe do Dia Nacional de Conscientização do Stress 17/11

Domingo, dia 17, das 11h às 15h, na Redenção, em Porto Alegre, RS (direita do Monumento ao Expedicionário), celebraremos o Dia Nacional de Conscientização do Stress. A comemoração, gratuita e aberta ao público, conta com a presença de especialistas  na área da saúde que medem o nível de stress dos participantes e a sua suscetibilidade a doenças através do teste do psiquiatra norte-americano Richard Rahe. Confira nossa programação:

 Avalie-se
Teste de stress (ISMA-BR)
Pressão arterial, índice de massa corporal (IMC) e dieta antiestresse (Instituto de Cardiologia)
Teste de acuidade visual e pressão arterial ( Escola de Educação Profissional Zona Sul)

Informe-se
Orientação sobre autoexame e câncer de mama (IMAMA)

Orientação sobre escolha profissional e ocupacional (Vocacional)
Prevenção à violência infantil (DECA)
Orientação alimentar (AGAN)

Informação sobre comportamento e estresse no trânsito (EPTC)
Orientação para idosos (Políticas Públicas do Idoso)

Relaxe
Quick massagem, massagem localizada (cervical, pés e mãos) e reiki (Art Corpo Clínica e Escola)
Demonstração de yoga (Yoga Sivananda)

Trilha da calma (Brahma Kumaris – Sul)
Jin Shin Jyutsu (JSJ Solidário de Porto Alegre)




segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Duas em cada três mulheres se queixam de cansaço no dia a dia

Pesquisa mostra que mulheres estão mais cansadas que homens. Enquanto 54% deles disseram estar cansados, 66% delas reclamaram bastante.
Dor no corpo e desânimo são sinais claros de que o seu corpo e sua mente estão no limite. Uma pesquisa mostrou que a imensa maioria dos brasileiros reclama exatamente disso. 
Participaram da pesquisa 1499 pessoas, 98% delas responderam que estão cansadas. É quase todo mundo e os motivos principais: o estresse e a correria do dia a dia.
E você sabe quem está reclamando mais? São as mulheres. Sim, logo elas, tão valentes e dispostas diante do trabalho. Enquanto 54% dos marmanjos disseram estar muito cansados, 66% das mulheres, ou seja, duas em cada três reclamaram muito, se queixaram de muito  cansaço no dia a dia. [...]
A psicóloga Ana Maria Rossi elaborou o questionário que testa o nível de cansaço. “É uma bola de neve. À medida que ela vai deixando com que esse cansaço controle a sua vida, ela vai se sentindo cada vez mais cansada”. [...]
“É importante que a pessoa dê uma parada, reavalie o seu dia a dia, mude o que ela puder mudar”, afirma a psicóloga. [...]

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Mania de perfeição

Cometer erros, às vezes, faz parte do aprendizado e do crescimento de qualquer profissional. E não saber lidar com isso pode gerar altos níveis de stress. Isso tem um motivo: por trás da mania de não querer cometer - ou aceitar - erros, está alguém extremamente perfeccionista. É sabido que gente assim tende a sofrer os efeitos do stress de maneira mais arrebatadora. Se não cumprir um prazo pré-estabelecido, lá vem a temida dor de estômago ou uma forte crise de enxaqueca. E se o trabalho não saiu exatamente da forma como queria ou imaginava, o sofrimento físico e emocional vem à tona, como uma pressão alta ou uma crise de ansiedade.
O perfeccionista não tenta negociar um novo prazo. Por quê? Porque tem dificuldade em lidar com possíveis críticas. Essa característica de personalidade tende a prejudicar as relações pessoais e profissionais. E a tendência é se impor uma pressão superior – além daquelas que o chefe ou a empresa já coloca sobre todos. Se você identificar algumas tendências perfeccionistas no seu dia a dia profissional ou pessoal, faça algumas mudanças. Este tipo de reflexão vale a pena. A primeira delas é confrontar o medo que lhe motiva a buscar perfeição. Você pode temer que as pessoas não gostarão de você. Na realidade, o oposto parece verdadeiro: as pessoas tendem a respeitar aqueles que têm coragem de admitir quando erram ou não conseguem desempenhar determinada tarefa. Ninguém gosta do ‘sabe tudo’, daquele que se julga capaz de fazer tudo. Portanto, da próxima vez que cometer um erro ou perceber que não vai dar conta do recado, procure não se justificar ou negar. A imperfeição é uma característica dos seres humanos. Faça sempre o melhor que puder respeitando suas limitações. Seu corpo vai lhe agradecer e seus relacionamentos se tornarão mais gratificantes.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

As lições dos mais fortes.


Estudos científicos decifram mecanismos psicológicos e cerebrais que levam uma pessoa a se recuperar melhor e mais rapidamente do sofrimento. E apontam os caminhos para desenvolver essa capacidade.

Alvo de interesse da psicologia e, mais recentemente, da neurociência, a capacidade de superar as adversidades da vida (dos conflitos e guerras às chateações domésticas e profissionais) com o mínimo de desgaste é um campo de estudo em expansão. O que se quer saber é por que alguns indivíduos se recuperam mais rapidamente do que outros e parecem ter uma habilidade natural de superar traumas e obstáculos com maior facilidade e menos sofrimento. E é exatamente isso o que começam a revelar as novas pesquisas, apontando finalmente quais são os segredos dos mais fortes. O conjunto de descobertas está trazendo à tona desde caminhos da mente humana a serem explorados para fortalecer o potencial de cada um de vencer problemas até a presença de proteínas no sistema nervoso que interferem nas nossas reações diante das ameaças.
A primeira evidência obtida pela investigação científica é a de que os mais fortes não formam uma população muito numerosa. Um estudo inédito conduzido pela seccional brasileira da [...] ISMA-BR, mostrou que apenas 23% de um total de 1.050 executivos testados quanto à sua capacidade de manter o foco, a clareza de raciocínio e equilíbrio emocional em situações extremas pertencia realmente ao time dos mais resistentes. [...]

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Qualidade de vida deve estar na sua agenda

Quando me perguntam como ter qualidade de vida, costumo responder: invista em você. Atualmente, muito se fala em programas de qualidade de vida nas empresas. Este tipo de iniciativa é de extrema importância, mas é preciso mais.
Não adianta apenas contar com o esforço corporativo para manter a sua saúde em equilíbrio. Isso deve ser apenas parte de um enorme pacote cuja responsabilidade é sua. Há quanto tempo você não sai para caminhar? Ou vai assistir a um filme no cinema? Ou tem uma refeição mais demorada?
Qualidade de vida é ter corpo, mente e espírito em equilíbrio. Quando este equilíbrio é quebrado, as conseqüências negativas do stress não se fazem tardar.
Este desequilíbrio é responsável por cerca de 65% das doenças e tem uma origem psicossomática.
Para ter qualidade de vida é preciso pensar em praticar o autocontrole, em ter uma dieta saudável, ter tempo para o lazer e também para se exercitar com regularidade. Que tal começar fazendo uma lista do que é prioridade para você? Depois, anote, ao lado de cada uma delas, o tempo que dedica a isso. O resultado pode ser perturbador, porque é nesse momento que percebemos o quanto dedicamos muito mais de nossas horas ao trabalho e aos afazeres domésticos do que a nós mesmos ou para estar junto daqueles de quem gostamos. Estabelecer limites depende de cada um.
Desta forma, é possível visualizar o balanço geral entre tarefas pessoais e profissionais e chegar ao equilíbrio. No final de uma semana você vai perceber que a vida pessoal pode ser organizada da mesma forma que a profissional. Só que o beneficiado, neste caso, é você.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Até 17 de fevereiro prazo para submissão de resumos no congresso da ISMA-BR

Antecipe-se à correria de fim de ano! Até 17 de fevereiro prazo para submissão de resumos para o 14º Congresso de Stress da ISMA-BR, 16º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública, 6º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público e 2º Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, de 3 a 5 de junho de 2014, em Porto Alegre, RS.
As submissões podem ser feitas para as categorias Acadêmica/Profissional ou Empresarial, Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Segurança Pública e Serviço Público. A temática inclui temas relacionados ao stress e à qualidade de vida. O melhor resumo em cada categoria receberá um prêmio de reconhecimento além de outros benefícios. Os trabalhos serão divulgados nos Anais do Congresso e terão o código ISSN, concedido pelo IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).