Cometer erros, às vezes, faz parte do
aprendizado e do crescimento de qualquer profissional. E não saber lidar com
isso pode gerar altos níveis de stress. Isso tem um motivo: por trás da mania
de não querer cometer - ou aceitar - erros, está alguém extremamente
perfeccionista. É sabido que gente assim tende a sofrer os efeitos do stress de
maneira mais arrebatadora. Se não cumprir um prazo pré-estabelecido, lá vem a
temida dor de estômago ou uma forte crise de enxaqueca. E se o trabalho não
saiu exatamente da forma como queria ou imaginava, o sofrimento físico e
emocional vem à tona, como uma pressão alta ou uma crise de ansiedade.
O perfeccionista não tenta negociar um
novo prazo. Por quê? Porque tem dificuldade em lidar com possíveis críticas.
Essa característica de personalidade tende a prejudicar as relações pessoais e
profissionais. E a tendência é se impor uma pressão superior – além daquelas
que o chefe ou a empresa já coloca sobre todos. Se você identificar algumas
tendências perfeccionistas no seu dia a dia profissional ou pessoal, faça
algumas mudanças. Este tipo de reflexão vale a pena. A primeira delas é
confrontar o medo que lhe motiva a buscar perfeição. Você pode temer que as
pessoas não gostarão de você. Na realidade, o oposto parece verdadeiro: as
pessoas tendem a respeitar aqueles que têm coragem de admitir quando erram ou
não conseguem desempenhar determinada tarefa. Ninguém gosta do ‘sabe tudo’,
daquele que se julga capaz de fazer tudo. Portanto, da próxima vez que cometer
um erro ou perceber que não vai dar conta do recado, procure não se justificar
ou negar. A imperfeição é uma característica dos seres humanos. Faça sempre o
melhor que puder respeitando suas limitações. Seu corpo vai lhe agradecer e seus
relacionamentos se tornarão mais gratificantes.
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