quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Síndrome de Burnout. Esgotamento físico e mental caracteriza a doença

A síndrome de burnout é o nível mais alto de stress, caracterizado por uma exaustão física e mental que não passa depois do descanso do fim de semana ou nem mesmo após as férias. “O stress é uma adaptação do organismo ao ambiente, mas o burnout, o nível mais devastador do stress, já é uma doença, incluída na CID, a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde”, afirma a psicóloga clínica Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR (International Stress Management Association).
Trata-se de uma doença ocupacional, pois está relacionada ao nível de stress causado pelo trabalho, acumulado por meses ou anos. Com o transtorno, a pessoa se sente completamente esgotada. O burnout também impacta a saúde e a qualidade de vida. [...]
Embora a síndrome de burnout seja popularmente relacionada à carga excessiva de trabalho, o problema está associado a diversos fatores, que vão desde a falta de recursos para exercer a atividade a relacionamentos interpessoais difíceis. “A causa não é uma longa jornada, pois se a pessoa se sentir gratificada ou recompensada pelo trabalho, ela acaba compensando isso”, diz Ana Maria. [...]  
Para evitar o problema, é necessário identificar as situações que causam stress, mudar o que for possível, manter atividades gratificantes e cuidar do estilo de vida, ou seja, equilibrar a alimentação e os períodos de sono, bem como praticar uma atividade física. “Cultive também um grupo de apoio em que você sinta aceito e querido, seja na igreja, no clube, no trabalho ou num hobby”, sugere. Vale lembrar que as empresas também precisam ficar atentas ao problema, prevenindo ou removendo estímulos que aumentam nível de stress no ambiente.
 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Extravasar com todas as letras

Dos diários aos blogs, escrever sobre si é, para muitas pessoas, uma forma de tornar o dia a dia mais leve. Em busca de alívio e desabafo, a escrita tem função terapêutica para quem resolve derramar emoções, dificuldades e atitudes cotidianas na página ou na tela em branco. Organizar melhor o pensamento, refletir com mais profundidade sobre fatos passados ou simplesmente se libertar de sensações ruins são algumas das possibilidades que o registro descompromissado da rotina abre para quem se aventura em busca de mais bem-estar.
Única estudante deficiente em uma turma do curso de artes cênicas da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Júlia Maia se sentia incomodada por saber que não conseguia expressar muitas questões sobre as dificuldades que enfrentava.[...]
A estudante começou anotando sobre pequenas provocações que recebia ou mesmo sobre indagações que tinha. “Eu quis me expressar, ter minha voz. Muitas vezes, não conseguia contar minhas angústias falando. Escrever foi uma forma de dizer o que gostaria”, lembra. [...]
Presidente da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), a psicóloga Ana Maria Rossi defende que as boas sensações que a escrita proporciona são reais e têm uma fundamentação fisiológica. “Não é meramente uma fantasia, algo banal.
Quando a pessoa escreve, uma área do cérebro importante, o córtex pré-frontal, é ativada. Ela é a responsável por esses benefícios”, explica. Uma pesquisa realizada pelo ISMA-BR com 1000 pessoas de São Paulo e Porto Alegre investigou como elas lidavam com situações importantes e buscou compreender que atividades eram negativas ou positivas nesse contexto. Vinte e três por cento dos entrevistados, segundo a especialista, afirmaram que o ato de escrever era um aspecto positivo e que ajudava a aliviar o estresse causado pelos problemas cotidianos.
 
Fonte: Correio Braziliense, 22 de outubro de 2013.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A influência do estresse na atividade cerebral


Na sua forma infrequente, ele é o colorido da vida. Agora, na sua forma crônica, vira um veneno.
Quando falamos em estresse falamos de um conjunto de ajustes físicos e mentais necessários para otimizarmos nossa performance corporal e cerebral em momentos mais complicados da vida. Parece algo bom, certo? Certo.
O problema não é o estresse em si, mas a frequência e a intensidade em que acionamos esse sistema alternativo de funcionamento. Quando ficamos estressados, geramos uma cascata de alterações metabólicas aonde, ao priorizarmos a resolução de determinado problema, como efeito adverso abdicamos de uma série de questões não prioritárias naquele momento.
O neurologista Leandro Teles explica algumas alterações geradas nesse momento: o estresse agudo leva a um aumento da pressão arterial e frequência cardíaca. Com isso, o sangue circula mais rápido e os músculos conseguem desenvolver uma performance melhor. As pupilas se dilatam, vemos o todo, com baixa percepção de detalhes e nitidez. O cérebro fica a flor da pele, reduz o limiar de decisão e o foco no problema e distorce a percepção do que não está em jogo naquele momento. Ficamos, ainda, menos sensíveis às mudanças ambientais e a sinais do nosso corpo. Sentimos menos dor ou vontade de ir ao banheiro, por exemplo.
— Existe uma tempestade de dopamina, adrenalina e cortisol no sangue. É um sistema que nasceu para ser acionado apenas de vez em quando — complementa.[...]

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Workaholismo: saiba quando o vício em trabalho pode virar doença

O vício em trabalho ou workaholismo não consta na CID (Classificação Internacional de Doenças), mas pode fazer com que a pessoa adoeça e, em casos mais extremos, levar à morte como no caso do estagiário que faleceu após uma jornada exaustiva de 72 horas.
Segundo pesquisa realizada em 2011 pela ISMA (International Stress Management Association), o workaholic (profissional viciado em trabalho) tem 65% mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que as outras pessoas.
Ana Maria Rossi, doutora em psicologia e presidente da ISMA-BR, explica que por negligência com a saúde em função do vício em trabalho, muitos de seus pacientes apresentam taxas altíssimas de glicose no sangue e registros de pressão alta.
"O estilo de vida do workaholic fica muito comprometido. Ele se torna sedentário. Come no próprio trabalho comida altamente gordurosa e pouco nutritiva. E isso leva a doenças", afirma.
No lado psíquico, um comportamento doentio observado pela especialista é o da urgência crônica totalmente injustificada.
"Se uma pessoa está caminhando devagar na frente do workaholic, ele fica impaciente e dá até cutucão para mostrar que ali não é lugar para andar devagar. Diante da porta automática, ele empurra. Na escada rolante, ele quase 'galopa' para ir mais rápido".

Falar sobre o problema é importante
De acordo com a psicóloga, o workaholic não procura ajuda a menos que manifeste um problema muito sério de saúde, uma represália por parte da família ou haja o risco de separação matrimonial. [...]
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Pressão, cobranças e coração a mil: a estressante vida dos técnicos

Psicóloga diz que carga de trabalho de treinadores é mais alta que a média e rítmo elevado pode causar problemas de saúde aos comandantes.
A vida dos técnicos no futebol brasileiro está longe de ser fácil. Se por um lado recebem altos salários, por outro são sempre alvo de torcedores e dirigentes quando os resultados não acontecem, recebendo diariamente uma carga pesada de cobranças. O desgaste emocional é tanto que alguns sentem na pele, como o técnico do Botafogo Oswaldo de Oliveira, de 62 anos, que teve uma arritmia cardíaca no dia 5 de outubro, na derrota do Botafogo para o Grêmio, por 1 a 0, e saiu do Maracanã direto para o hospital. Há dois anos, quem passou por uma situação delicada foi Ricardo Gomes, de 46 anos, que sofreu por um AVC durante uma partida entre Vasco e Flamengo, no Engenhão, e até hoje faz tratamento. O Esporte Espetacular entrou em campo e aferiu os batimentos cardíacos dos técnicos Dorival Júnior, do Vasco, e Marcelo Martelotte, do Náutico, na última rodada
A rotina é intensa. Além dos treinamentos diários, eles precisam pensar, muitas vezes de forma solitária, táticas e opções para cada jogo. Durante as partidas ficam à beira do campo, gritam, xingam, caminham de um lado para o outro, sofrem e comemoram. Tudo isso faz com que o coração deles tenha alterações nos batimentos cardíacos. Para a psicóloga Ana Maria Rossi, diretora da ISMA-BR, associação sem fins lucrativos voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento do estresse, os treinadores trabalham mais do que devem e por isso, muitas vezes, acabam tendo problemas de saúde.
Os técnicos trabalham mais horas do que qualquer outra profissão. São 80,85 por semana contra 60, 65 de altos executivos. Antes de uma partida, ele pode ficar excessivamente ansioso, excessivamente angustiado, e isso pode inclusive alterar o comportamento dele com os jogadores - analisa Ana Maria. [...]

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Xô estresse! Evite que ele atrapalhe seu rendimento.

Uma das principais recomendações feitas às pessoas que desejam aliviar o estresse é a prática de exercícios físicos, que promovem o relaxamento do corpo e da mente, mas e quando esta pratica envolve cobranças, pressões gerando assim estresse?
O estresse é uma reação do organismo que envolve elementos psicológicos, físicos e hormonais. Ele surge quando a necessidade de adaptar-se aos diversos tipos de pressões internas e externas. 
Para lidar melhor com o estresse é fundamental que o atleta conheça as suas emoções nos contextos em que ele se expõe. Quanto mais o atleta for capaz de identificar as fontes de estresse em seu ambiente esportivo, mas ele estará preparado para enfrentar as pressões emocionais que envolvem o contexto de competição.
Segundo Rose Junior (1999) no contexto da competição, o atleta precisa ser um competidor efetivo e regular e isto pressupõe superar os mais elevados níveis de exigências físicas, técnicas, táticas e também psicológicas. Não podemos deixar de dizer que o estresse tem funções benéficas, pois através dele o organismo produz adrenalina, substância que impulsiona a relação da atividade física.
O estresse negativo que atrapalha o rendimento se manifesta no corpo (aumento da pressão sanguínea, problemas gastrointestinais, fadiga física, sudorese, problemas de pele, dor de cabeça, dores musculares) na mente (dificuldade de tomar decisões, pensamentos negativos, pesadelos, diminuição da confiança) e no comportamento (irritabilidade, insônia, diminuição da libido e do apetite). [...]
 
Leia mais: http://www.jatsrun.com.br/xo-estresse-evite-que-ele-atrapalhe-seu-rendimento/

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como aliviar o estresse com alongamentos

O estresse é inevitável em nossas vidas no mundo agitado de hoje. Apesar de todo mundo experimentar o estresse em um grau ou outro, a maneira que ele afeta as pessoas varia de acordo com a habilidade pessoal de lidar com o problema. No entanto, pequenas mudanças no estilo  de vida podem ajudar a aliviar o estresse, tal como a incorporação do alongamento na rotina diária.
Instruções
Encolha os ombros para cima e para baixo dez vezes. Repita isso três vezes para deixar o sangue fluir na região do ombro e do pescoço.
Gire o pescoço para a frente começando pelo lado direito, movendo-o em direção ao peito e parando no lado esquerdo. Repita dez vezes em cada sentido, completando vinte vezes.
Alongue os ombros puxando levemente um braço sobre o peito com o outro braço. Mantenha a posição por 20 segundos e repita com o braço do lado oposto.
Entrelace as mãos em sua frente com as palmas voltadas para fora. Empurre-as para mais o longe que conseguir na altura dos seus ombros.
Entrelace as mãos atrás das costas e puxe-as em direção à sua cabeça. Esse alongamento será sentido na parte superior do braço e na frente dos ombros.
Alongue suas costas. Gire gentilmente as costas para os lados, tomando o cuidado para não rodar demais. Curve-se mantendo as costas retas e envolva seus braços ao redor de suas pernas. Segure as pernas enquanto estica a parte inferior das costas.
Incline-se e tente tocar os dedos dos pés para esticar as pernas. Estique os quadríceps puxando o pé pela parte de trás do corpo, mantendo-se assim por 20 segundos para cada perna.
 
Fonte: http://migre.me/gjGBI

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Saiba como aliviar o estresse em 6 minutos.

Quem tem o costume de ler já sentiu no próprio corpo o quanto a atividade pode ser relaxante e prazerosa. A novidade é que agora a ciência é capaz de comprovar todos esses benefícios. Em uma pesquisa realizada pela Universidade de Sussex, na Inglaterra, a leitura foi apontada como a melhor maneira de aliviar a tensão diária. Durante o estudo, um grupo de voluntários foi submetido a uma série de atividades que visavam ao relaxamento, como ouvir música, passear ou jogar videogame, por exemplo. Dentre todas, a leitura apresentou melhores resultados ao reduzir o nível de estresse em até 68%. Para atingir esse número, bastaram seis minutos diários da atividade. Segundo o neuropsicologista britânico David Lewis, coordenador do estudo, quando os participantes ouviam música, reduziam em 61% o nível de estresse, já ao tomar chá ou café o índice caía em 54% e, ao dar uma volta ou passear, 42%. Jogar videogame foi a experiência menos eficiente, tendo alcançado apenas 21% de redução.
Voando alto
A explicação para a leitura ser tão relaxante, segundo os psicólogos envolvidos no levantamento, é que a mente teria que se concentrar para interpretar o que está sendo lido e, assim, a tensão dos músculos e do coração ficaria aliviada. É como se o corpo transferisse toda a sua atenção para áreas como o cérebro e a visão e, com isso, priorizasse esse estímulo feito pela leitura. O resultado mostra que, além de aumentar a sensação de bem-estar, ler faz bem para a saúde em geral, porque pode evitar problemas futuros causados pelas preocupações diárias e pelo estresse. [...]
Leia mais: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/saiba-como-aliviar-o-estresse-em-6-minutos/1469/

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Estresse: você tem, já teve ou terá. Só depende de você

É difícil, muito difícil encontrar alguém nos dias de hoje que não alegue estar estressado.
Tudo estressa as pessoas. O “chefe”, trânsito, filhos, despesas, saúde, família, namorado, namorada, marido, mulher.
Tudo é motivo para estressar, certo?
Errado. Nenhum destes motivos é suficientemente forte para lhe estressar.
O que estressa, não vem de fora. Vem de dentro. Vou explicar. Dar desculpas e tentar descobrir os motivos por que estamos estressados é fácil. A culpa sempre vem de fora. O “outro” não faz nada direito e nós é que ficamos estressados. Normalmente é assim que pensamos, não é mesmo?
Pois eu acho que estamos errados. Não podemos e não devemos culpar os outros pelo nosso estresse por um motivo muito simples. A “culpa” não é dos outros. É nossa! Não adianta fazer “cara feia”. É verdade. Se ficamos estressados é porque não sabemos lidar com as situações que nos estressam e jogamos toda a culpa nos motivos e nas pessoas pelo simples fato de  que, se ficamos estressados é porque não conseguimos lidar com as situações de modo tranquilo e equilibrado.
Tentamos a todo momento jogar a culpa nos outros. Seja sincero com você mesmo. Quantas vezes você reconheceu  que estava estressado porque não soube lidar com uma situação? Sim. Você não soube lidar com a situação. Não foi a situação que o deixou estressado. Foi a forma como você lidou com ela.
Se não estiver enganado, já escrevi isto aqui, mas vale repetir. “Se você  não consegue mudar a situação, mude a forma como lida com ela.” [...]

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Viva o Bom Humor!

Você pegou carona  com uma amiga e o trânsito está parado. Ela aproveita para recordar  momentos divertidos que viveram juntas e coloca uma seleção de músicas bacanas, que ela mesma compilou. No dia seguinte, o congestionamento é o mesmo, mas quem está dirigindo é uma colega que reclama o tempo todo, xinga os outros motoristas e não tira a mão da buzina. Com a amiga alegre, você nem sentiu o tempo passar. Já com a ranzinza, cada minuto parecia uma eternidade e você saiu do carro prometendo a si mesma nunca mais pegar carona com ela. Muito melhor encarar o ônibus lotado! Tanto o bom como o mau humor são contagiantes. Mas, enquanto a pessoa de bem com a vida vive cercada de amigos, a mal-humorada acaba afastando os outros. Bom humor é muito mais do que saber contar piadas – está associado ao bem-estar, à saúde e à qualidade de vida. “É um estado emocional que se caracteriza pela alegria, sensação de contentamento e habilidade de focar no lado bom das coisas”, define o médico Eduardo Lambert, de São Paulo (SP), especializado em terapias holísticas e autor do livro A Terapia do Riso (editora Pensamento).
“O bom humor anda de mãos dadas com o otimismo. Quem está sempre vendo o lado ruim de tudo, geralmente é mal-humorado”, complementa a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da seção brasileira da International Stress Management Association (Isma-BR), entidade voltada para o estudo e gerenciamento do estresse. Segundo ela, a autoestima elevada também está relacionada com o alto-astral. “Se você gosta de si mesma, está de bem com o mundo. Por isso, costuma ser mais prestativa e menos agressiva. Não precisa colocar os outros para baixo para se sentir melhor”, diz. Conhece alguém do tipo “perco o amigo, mas não perco a piada”? Um bom exemplo é o vilão Félix, da novela global Amor à Vida. Segundo Ana Maria, cinismo e ironia são, na verdade, mau humor disfarçado de bom. Cuidado! [...]
 
Fonte: Revista A Ana Maria Braga, julho 2013.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Você tem ambição na vida profissional?

A ambição tem um lado positivo e impulsiona a carreira, mas pode virar ganância. Saiba as diferenças entre essas características tão confundidas – inclusive no ambiente de trabalho.
Ainda na faculdade, Murilo Maciel Curti, de 29 anos, decidiu que daria palestras a outros estudantes sobre tecnologia, área que dominava. Também se preocupou em estudar inglês, indispensável para oportunidades internacionais. Participava com frequência de cursos para universitários promovidos pela empresa que admira, a Microsoft. Logo, percebeu que sua vontade de crescer nem sempre era compreendida. 
“Algumas pessoas dizem que para ter uma vida boa não preciso trabalhar tanto. Mas para alcançar meus objetivos, preciso sim”, diz Murilo, hoje empresário. Há quase um ano ele fundou  a própria empresa, a Space Needle Tecnologia, que desenvolve aplicativos. E a experiência profissional anterior foi justamente na Microsoft, cujo fundador, Bill Gates, é sua principal inspiração. 
[...] “O ambicioso tem metas e não permite que a acomodação se instale”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (ISMA-BR). “Sabe que se as coisas vão bem podem ficar melhores ainda.”
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Estresse pode provocar queda de cabelos. Situações de tensão extrema afetam a fixação dos fios

Perceber que os cabelos estão caindo é aflitivo e fica difícil contornar o pânico ao perceber que os fiozinhos que ficam no ralo depois do banho, presos na escova ou ainda solto no travesseiro e nas roupas viraram tufos com volume assustador. Muitas vezes confundida com a calvície, ou simplesmente atribuída a falta de cuidado com os cabelos, perda dos fios não é ligada imediatamente ao mal que acomete boa parte da população mundial: o estresse. No entanto, ele pode atacar de forma devastadora e destruir a mais bem cuidada das cabeleiras.
 
Como o Estresse age na perda de cabelos
Para entender a ação do estresse na perda capilar é preciso, em primeiro lugar, diagnosticar o tamanho do problema. Perder cerca de 50 a 100 fios de cabelo diariamente é considerado normal pelos especialistas. No entanto, é necessário ter atenção: se não ocorrer substituição, o problema é grave. De acordo com o dermatologista Arthur Tykonciski, especializado em tratamentos capilares, os fios novos devem crescer para manter o equilíbrio. Segundo o profissional, o estresse pode denunciar uma queda provisória, impulsionada por um momento em que os níveis de tensão estão mais altos, ou até mesmo uma antecipação da calvície para quem tem pré-disposição a perder os fios. Em situações muito extremas o estresse provoca a queda de todos os cabelos. Ele compromete o nosso sistema circulatório periférico, afetando a fixação dos fios. Altas taxas do hormônio cortisol no organismo, resultado de estresse agudo, também está na lista dos fatores que influenciam na queda de cabelo.
 
Fonte: http://migre.me/gcmeS

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Zoo de SP troca remédios por 'terapia' para desestressar animais. Atividades desenvolvidas por biólogos ajudam a eliminar o tédio do cativeiro e a evitar casos de doenças psíquicas

A vida em cativeiro provoca alterações no comportamento natural dos animais que, em casos mais graves, podem desencadear uma doença típica dos humanos: a depressão aguda. Esse tipo de problema poderia levar a um tratamento com antidepressivos de tarja preta, como foi o caso de algumas aves do Zoológico de São Paulo. Para evitar que os bichos precisem de medicamentos, o zoo, que é o maior da América Latina, desenvolveu um programa que funciona como uma terapia para os mais de 3000 animais que abriga. O Programa de Enriquecimento Comportamental (Peca) tem como objetivo fazer os bichos se sentirem em casa, reproduzindo ações que fariam em seu habitat natural, além de outras "mordomias".
As atividades funcionam como um hobby ou exercício físico para os humanos – elas são planejadas para minimizar o stress e a ansiedade dos bichos encarcerados e, ao mesmo tempo, driblar o tédio. Há 22 anos como biólogo do zoo, o coordenador do projeto, Oriel Nogali, relatou ao site de VEJA que presenciou apenas três casos de depressão, envolvendo algumas aves. Ele também fez questão de ressaltar que alterna os horários de aplicação do Peca justamente para evitar que o próprio programa vire uma rotina para os animais e deixe de funcionar como ferramenta para espantar a monotonia. 

Fonte: http://migre.me/g7pCU