Você pegou carona com uma amiga e o trânsito está parado. Ela
aproveita para recordar momentos
divertidos que viveram juntas e coloca uma seleção de músicas bacanas, que ela
mesma compilou. No dia seguinte, o congestionamento é o mesmo, mas quem está
dirigindo é uma colega que reclama o tempo todo, xinga os outros motoristas e
não tira a mão da buzina. Com a amiga alegre, você nem sentiu o tempo passar.
Já com a ranzinza, cada minuto parecia uma eternidade e você saiu do carro
prometendo a si mesma nunca mais pegar carona com ela. Muito melhor encarar o
ônibus lotado! Tanto o bom como o mau humor são contagiantes. Mas, enquanto a
pessoa de bem com a vida vive cercada de amigos, a mal-humorada acaba afastando
os outros. Bom humor é muito mais do que saber contar piadas – está associado
ao bem-estar, à saúde e à qualidade de vida. “É um estado emocional que se
caracteriza pela alegria, sensação de contentamento e habilidade de focar no
lado bom das coisas”, define o médico Eduardo Lambert, de São Paulo (SP),
especializado em terapias holísticas e autor do livro A Terapia do Riso
(editora Pensamento).
“O bom humor anda de
mãos dadas com o otimismo. Quem está sempre vendo o lado ruim de tudo, geralmente
é mal-humorado”, complementa a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da seção
brasileira da International Stress Management Association (Isma-BR), entidade
voltada para o estudo e gerenciamento do estresse. Segundo ela, a autoestima
elevada também está relacionada com o alto-astral. “Se você gosta de si mesma,
está de bem com o mundo. Por isso, costuma ser mais prestativa e menos
agressiva. Não precisa colocar os outros para baixo para se sentir melhor”,
diz. Conhece alguém do tipo “perco o amigo, mas não perco a piada”? Um bom
exemplo é o vilão Félix, da novela global Amor à Vida. Segundo Ana Maria,
cinismo e ironia são, na verdade, mau humor disfarçado de bom. Cuidado! [...]
Fonte: Revista A Ana
Maria Braga, julho 2013.
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