Na sua forma infrequente, ele é o colorido da vida. Agora, na sua forma crônica, vira um veneno.
Quando falamos em estresse falamos de um
conjunto de ajustes físicos e mentais necessários para otimizarmos nossa
performance corporal e cerebral em momentos mais complicados da vida. Parece
algo bom, certo? Certo.
O problema não é o estresse em si, mas a
frequência e a intensidade em que acionamos esse sistema alternativo de
funcionamento. Quando ficamos estressados, geramos uma cascata de alterações
metabólicas aonde, ao priorizarmos a resolução de determinado problema, como
efeito adverso abdicamos de uma série de questões não prioritárias naquele
momento.
O neurologista Leandro Teles explica algumas alterações geradas nesse momento: o estresse agudo leva a um aumento da pressão arterial e frequência cardíaca. Com isso, o sangue circula mais rápido e os músculos conseguem desenvolver uma performance melhor. As pupilas se dilatam, vemos o todo, com baixa percepção de detalhes e nitidez. O cérebro fica a flor da pele, reduz o limiar de decisão e o foco no problema e distorce a percepção do que não está em jogo naquele momento. Ficamos, ainda, menos sensíveis às mudanças ambientais e a sinais do nosso corpo. Sentimos menos dor ou vontade de ir ao banheiro, por exemplo.
O neurologista Leandro Teles explica algumas alterações geradas nesse momento: o estresse agudo leva a um aumento da pressão arterial e frequência cardíaca. Com isso, o sangue circula mais rápido e os músculos conseguem desenvolver uma performance melhor. As pupilas se dilatam, vemos o todo, com baixa percepção de detalhes e nitidez. O cérebro fica a flor da pele, reduz o limiar de decisão e o foco no problema e distorce a percepção do que não está em jogo naquele momento. Ficamos, ainda, menos sensíveis às mudanças ambientais e a sinais do nosso corpo. Sentimos menos dor ou vontade de ir ao banheiro, por exemplo.
— Existe uma tempestade de dopamina,
adrenalina e cortisol no sangue. É um sistema que nasceu para ser acionado
apenas de vez em quando — complementa.[...]
Nenhum comentário:
Postar um comentário