segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Espiritualidade: uma opção antiestresse

O tema espiritualidade tem adquirido uma importância preponderante na atualidade. Até recentemente este era um assunto tabu. No entanto, nos Estados Unidos, por exemplo, 72 faculdades de medicina incluíram a matéria no seu currículo. Um dos responsáveis por essa mudança foi o cardiologista Herbert Benson, fundador do Instituto Médico Mente/Corpo. Ele é autor de mais de 150 estudos sobre stress e de seis livros, incluindo o best-seller "A Resposta do Relaxamento", que estabeleceu um  elo entre medicina e religião, corpo e mente e crença e ciência.
Para o médico americano Paul Rosch, fundador do American Institute of Stress (AIS), é cada vez mais evidente que a fé e a crença reduzem o stress e  beneficiam a saúde. Nos últimos 20 anos, ele diz que comprovou a influência benéfica nos resultados de suas pesquisas dedicadas à relação entre stress e câncer. Ele afirma que, em alguns casos documentados de remissão espontânea da doença, uma intensa fé ou uma forte convicção do paciente despontaram como um denominador comum na superação da mesma. Outros pesquisadores obtiveram conclusões similares estudando pacientes portadores de outros males terminais.
O Dr. Rosch pergunta que mecanismos de ação são responsáveis por estas recuperações notáveis. A dificuldade de responder também passa pela questão de como definir e, mais, como quantificar a "fé", a "crença" e a "espiritualidade". Ele  responde lembrando que um dos grandes diferenciais entre as pessoas é a sensação de controle que elas sentem sobre a sua vida. Portanto, desenvolver uma sensação de controle é um poderoso antídoto para lidar com o stress. As pessoas que cultivam uma fé intensa se sentem em controle, porque elas acreditam fielmente que existe um ser superior que cuidará delas e atenderá suas preces. E esta tem sido uma alternativa valiosa para aqueles que buscam harmonizar seus conflitos existenciais.


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