O
tema espiritualidade tem adquirido uma importância preponderante na atualidade.
Até recentemente este era um assunto tabu. No entanto, nos Estados Unidos, por
exemplo, 72 faculdades de medicina incluíram a matéria no seu currículo. Um dos
responsáveis por essa mudança foi o cardiologista Herbert Benson, fundador do
Instituto Médico Mente/Corpo. Ele é autor de mais de 150 estudos sobre stress e
de seis livros, incluindo o best-seller "A Resposta do Relaxamento",
que estabeleceu um elo entre medicina e
religião, corpo e mente e crença e ciência.
Para
o médico americano Paul Rosch, fundador do American Institute of Stress (AIS), é
cada vez mais evidente que a fé e a crença reduzem o stress e beneficiam a saúde. Nos últimos 20 anos, ele
diz que comprovou a influência benéfica nos resultados de suas pesquisas
dedicadas à relação entre stress e câncer. Ele afirma que, em alguns casos
documentados de remissão espontânea da doença, uma intensa fé ou uma forte
convicção do paciente despontaram como um denominador comum na superação da
mesma. Outros pesquisadores obtiveram conclusões similares estudando pacientes
portadores de outros males terminais.
O Dr. Rosch pergunta que mecanismos de
ação são responsáveis por estas recuperações notáveis. A dificuldade de
responder também passa pela questão de como definir e, mais, como quantificar a
"fé", a "crença" e a "espiritualidade". Ele responde lembrando que um dos grandes
diferenciais entre as pessoas é a sensação de controle que elas sentem sobre a
sua vida. Portanto, desenvolver uma sensação de controle é um poderoso antídoto
para lidar com o stress. As pessoas que cultivam uma fé intensa se sentem em
controle, porque elas acreditam fielmente que existe um ser superior que
cuidará delas e atenderá suas preces. E esta tem sido uma alternativa valiosa
para aqueles que buscam harmonizar seus conflitos existenciais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário