Basta
que a conexão com a internet dê problemas para que algumas pessoas entrem em
parafuso! A necessidade de trocas de mensagens instantâneas e a informação
rápida que veio na esteira da internet trouxeram um fator-extra para uma noção
de tempo mais acelerada. Somado a isso, temos hoje o computador de mão. Uma
maravilha da tecnologia que traz embutida a idéia de que estamos cada vez mais
conectados com o mundo e, de quebra, mais e mais disponíveis.
Não
que isso não seja bom, mas pode ter um lado negativo. Quebram-se os limites
entre o físico e o virtual e as pessoas passam a estar disponíveis mesmo em
seus momentos de lazer ou descanso. É como aquela pessoa que pratica sua
atividade física com o celular ligado e atende ao telefone sem sequer conseguir
respirar. Ou aquele que dorme com o aparelho ao lado para ser encontrado em
qualquer lugar, independente da situação.
Neurose
coletiva. Não, isso se chama tecnostress,
ou o stress causado pelo excesso de tecnologia, e é apontado como um dos
fatores mais estressantes atualmente. Fazem parte desta lista o excesso de
trabalho, a carga horária muito extensa etc. Para muitos, até mesmo o simples
ato de desligar o botão do aparelho é complicado. Ficam conectados o tempo todo
para que possa enviar e receber emails a qualquer momento. E, se o aparelho falha, é quase uma catástrofe
causando, inclusive que algumas pessoas se descontrolem emocionalmente.
Se você se encaixa neste tipo de situação,
fique atento! O tecnostress aumenta o
nível de ansiedade e, com isso, as chances de ter problemas de saúde provocados
por ele.
Parece
simplista demais, mas funciona: antes de gerar uma onda de nervosismo interna,
pense duas vezes se aquele e-mail precisa realmente ser respondido naquele
instante. Decida se o telefone celular necessita ficar sempre ligado; até nos
momentos de lazer, durante o almoço, ou a atividade física. Nós nos condicionamos
tanto com a tecnologia sempre à mão que passamos a fazer tudo de maneira
automática.
Reflita
longe de todo seu aparato hightech. Afinal
tecnologia demais não é sinônimo de produtividade a mais - pode até ser um
sinal de escravidão!
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