segunda-feira, 23 de julho de 2012

Selecione as informações que chegam até você para não ter estresse e outros problemas

Às vezes você se sente perdido em meio a tanto bombardeio de informações? Também, não é para menos. Estima-se que, de uma década para cá, a humanidade gera, em apenas um ano, milhares de vezes mais informação do que todas as civilizações que já existiram sobre a Terra.
E, apesar desse crescimento vertiginoso da tecnologia que nos mantém cada vez mais conectados, nossa capacidade de lidar com tudo isso permanece a mesma. Um termo criado recentemente pelo arquiteto e designer gráfico norte-americano Richard Saul Wurman resume tudo isso: ansiedade de informação.
“Temos idêntica composição genética e estrutura cerebral dos nossos tataravôs, ou seja, há um limite humano para absorver e lidar com esse fluxo todo”, salienta Roberto Cardoso, médico graduado pela Universidade de Brasília, doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenador do programa de Medicina Comportamental do Femme – Laboratório da Mulher e autor do livro "Medicina e Meditação", MG Editores..
A consequência mais imediata dessa realidade, ele explica, é o estresse, seguido do déficit de atenção do adulto, em que há uma tendência genética para o funcionamento irregular de uma área do cérebro chamada região pré-frontal. A partir daí, o indivíduo estaria sujeito a esquecer as coisas com frequência, distrair-se com facilidade, não conseguir ficar com o corpo parado, ter dificuldades em prestar atenção ao que o outro fala.
“Quando a síndrome tem relação com o trabalho, alguns estudiosos já falam em déficit de atenção organizacional.” Há até termos para definir o quadro e as vítimas: bulimia ou obesidade informacional de cybercondríacos ou dataholics.

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