A oxitocina é conhecida
como o “hormônio do amor”. Descoberta no início do século 20, essa molécula
está diretamente relacionada à empatia, à moral e ao laço afetivo entre uma mãe
e seu bebê. Nos últimos anos, descobriu-se ainda que a oxitocina é liberada
durante o sexo e que ela tem um papel preponderante na confiança e cooperação
entre animais. Seu viés positivo levou a diversos testes clínicos para o uso
farmacológico desse hormônio, como o tratamento da ansiedade exacerbada. Mas
agora, uma nova pesquisa vem engrossar o ainda pequeno número de evidências que
apontam para um lado obscuro da oxitocina. De acordo com um estudo da
Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, esse hormônio pode causar
sofrimento, como uma sensação aumentada de medo e de stress. O estudo foi
publicado no periódico Nature Neuroscience.
Segundo o estudo
americano, a oxitocina aparenta ser o motivo pelo qual situações estressantes,
como sofrer bullying na escola ou mesmo ser atormentado pelo chefe, podem
desencadear sentimentos ruins depois de um tempo do evento. Para isso, o
hormônio age fortalecendo a experiência social em uma área específica do
cérebro. Em outras palavras, isso significa que se um acontecimento social é
negativo ou estressante, o hormônio acaba por intensificar essa memória.
Fonte: http://migre.me/g3mUa
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