Frente a
uma situação difícil, o que você faz: chora, foge ou enfrenta? Pois é, há
pessoas que além de ficarem e enfrentarem os problemas, ainda conseguem se
beneficiar com eles, aprendendo e crescendo emocionalmente. Essas são as
pessoas resilientes.
Quando se
trata do comportamento humano, a palavra significa a habilidade de lidar e
superar as adversidades, transformando experiências negativas em aprendizado e
oportunidade de mudança. Ou seja, “dar a volta por cima”.
“Ser
resiliente é ter a capacidade de enfrentar crises, traumas, perdas, graves
adversidades, transformações, rupturas e desafios, elaborando as situações e
recuperando-se diante delas”, explica Paulo Yazig Sabbag, professor de gestão
de projetos e gestão do conhecimento da Faculdade Getúlio Vargas - FGV, e
presidente da Sabbag Consultoria.
Apesar de
o termo ser usado há mais de 30 anos pela psicologia, a palavra ganhou
popularidade depois do ataque terrorista ao World Trade Center, nos EUA, em 11
de setembro de 2001.
Depois da
tragédia, o governo do então presidente George W. Bush distribuiu cartilhas às
pessoas envolvidas com o acidente para ensiná-las e estimulá-las a retomar a
vida normalmente, superando o trauma.
No
entanto, muitas vezes confunde-se resiliência com resistência – que são duas
características diferentes, de acordo com Ana Maria Rossi, presidente do
Isma-BR, associação brasileira integrante da International Stress Management -
ISMA, voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento de
estresse no mundo.
“Uma
pessoa resistente é aquela que ‘segura as pontas’, resistindo a situações de
pressão. Já uma pessoa resiliente, além de suportar a pressão, aprende com as
dificuldades e os desafios, usando sua flexibilidade para se adaptar e sua
criatividade para encontrar soluções alternativas”, explica ela.
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