sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sem prazo para voltar

Ao propor férias flexíveis para parte de seus funcionários, Richard Branson trouxe à tona o descompasso que existe hoje entre a velha política de descanso concedida pelas empresas e as atuais demandas do mundo do trabalho.
Há, dessa forma, o risco de repetir o que frequentemente ocorre após a adoção de política de horários flexíveis ou de home office, práticas pensadas inicialmente como favoráveis à qualidade de vida. Sem limites claros e preestabelecidos para o expediente, muitos profissionais – especialmente aqueles que efetivamente gostam do que fazem – passaram a trabalhar ainda mais do que antes. “O grande desafio hoje é encontrar momentos de respiro em que a pessoa consiga realmente se desconectar do trabalho. Obtê-los ao longo do ano é fundamental para manter a saúde física e emocional”, afirma a doutora em psicologia Ana Maria Rossi, presidente da unidade brasileira da International Stress Management Association (Isma).
Ana Maria diz que propostas como as de Branson estão sintonizadas com as conclusões mais recentes das pesquisas sobre o estresse no mercado de trabalho. “É bem melhor tirar uma semana de folga de vez em quando e realmente descansar nesse período do que tirar um mês inteiro e continuar preocupado com o andamento das coisas na empresa”, diz.
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Fonte: Revista Você RH, dez 2014 / jan 2015.


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