segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Tristeza: é um estado emocional?

É comum, de vez em quando, a gente se sentir um pouco triste ou até mesmo desanimado. Mas quando isso se torna frequente, é bom ficar atento...
Tristeza pode ser sinônimo de depressão, problema que afeta o dia a dia de cerca de 10% dos profissionais brasileiros, segundo um estudo feito pela ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), associação que estuda o stress e suas formas de prevenção. O mesmo estudo indicou, ainda, que 47% das pessoas se sentem eventualmente deprimidas.
A questão é saber qual o momento de procurar ajuda profissional. Quem está passando por isso, muitas vezes, não percebe o limite entre a tristeza e a depressão - a autocrítica pode não bastar. Onde está a raiz disso? No medo de perder o cargo, na pressão causada pelos processos de fusões e aquisições, na falta de perspectiva profissional e na sobrecarga de trabalho.
Ao descobrir as causas é possível atuar diretamente também na prevenção e, assim, evitar afastamentos e queda de produtividade por problema de saúde. As conseqüências da depressão no ambiente de trabalho são muitas e podem levar até mesmo ao suicídio quando o problema não é diagnosticado, pois a pessoa passa a se sentir, literalmente, “sem saída”. Além disso, pode ocorrer uso excessivo de bebidas alcoólicas, drogas e medicamentos, aumentando o risco de doenças. Isso sem contar com a dificuldade  de concentração e os problemas de relacionamento, dentro e fora do ambiente corporativo.
Existem alguns sinais de alerta que podem ajudar a identificar a depressão,  mas a ajuda de um profissional especializado é importante. Os sintomas emocionais mais comuns são sensação de angústia, ansiedade, melancolia, cansaço, desânimo, raiva e solidão. O corpo também dá seus alarmes, como dores musculares constantes, dores de cabeça, alterações no sono, problemas cardíacos e gastrointestinais e elevação nos níveis de colesterol e glicose no sangue.
A tristeza até faz parte do dia a dia, mas é preciso delimitar quando é apenas um momento de vida ou um problema mais profundo. Cuide-se!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Trabalho demais? Aprenda a lidar com isso

Em meu consultório, uma das principais queixas que ouço está relacionada à sobrecarga de trabalho. O excesso de tarefas aliado à pressão tem efeito devastador no organismo. As impressões percebidas no dia a dia têm sido confirmadas por pesquisas da ISMA-BR (International Stress Management Association), associação que estuda o stress e suas formas de prevenção. Sabe qual é a causa número um? Sobrecarga de tarefas. Depois disso vem o medo de demissão, a falta de controle para tomar decisões pertinentes às suas responsabilidades e a incapacidade de administrar o tempo.
Dá para mudar essa situação? Esse é um desafio que depende de cada um. Aprender a impor limites talvez seja a primeira lição. Limites para você mesmo, em relação a seu chefe e também aos colegas de trabalho. E organização ajuda, e muito. É preciso diferenciar o que é urgente do que é importante, e cada um tem a sua receita para isso. Uma idéia é fazer uma lista de todas as tarefas e dar valores para cada uma delas ou organizá-las pela ordem de prioridade; do mais prioritário ao menos. A organização mental tem papel importante na organização real. E mais, faça uma coisa de cada vez. Muitas vezes nos pegamos querendo fazer duas, três tarefas ao mesmo tempo e no processo nos sentimos em frangalhos...
Outro ponto é saber dividir tarefas. O trabalho em equipe pode render boas lições de como um podem ajudar o outro a reduzir seu próprio stress. Ações como essas, ao serem colocadas em prática, podem auxiliar na administração do tempo e minimizar a sensação de falta de controle.
Já o medo de perder o emprego é algo inerente. Ele só não deve dominar suas ações, porque daí você corre o risco de se tornar prisioneiro deste medo. Mais uma vez, é preciso desenvolver autoconfiança. De resto, vale a velha lição para lidar melhor com seu stress diário: mantenha uma dieta saudável, exercite-se regularmente, cultive seus relacionamentos. E, principalmente, priorize tempo para recarregar suas baterias. 
 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Acredite, dá para reduzir a ansiedade

Ansiedade. Esta á uma emoção rotineira para a maior parte das pessoas. Atualmente,  motivos não faltam para servir de gatilho. Quem não passa por momentos de ansiedade ao longo do dia, que dirá da semana? É a cobrança do chefe para que o trabalho seja feito dentro do prazo – curtíssimo, muitas vezes, é a pressão da família por mais tempo juntos; o equilíbrio das tarefas profissionais e pessoais. A questão é que sentir ansiedade é algo  normal, porque é uma resposta fisiológica do organismo a situações antecipatórias. Provavelmente, se não fosse a tal ansiedade você não conseguiria terminar o trabalho no prazo e não se agendaria de uma forma mais organizada para ter tempo para a casa e para o trabalho.
A ansiedade funciona como um sistema de alarme que pode ajudar a pessoa a se concentrar na causa e racionalizá-la. Ela se torna um problema quando começa a interferir no seu dia a dia, quando se torna uma ameaça constante que escraviza. É a chamada ansiedade generalizada. Os sintomas podem incluir preocupação, dificuldade de concentração, falta de sono e nervosismo. As sensações físicas podem causar aceleração dos batimentos cardíacos, causar tontura, dor de cabeça, náusea, suor nas mãos e pés e dores musculares. Ou seja, além da mente, o corpo também fica fora de controle.
Como controlar isso? Controlar seus pensamentos irracionais e negativos é uma excelente opção assim como a prática de técnicas de relaxamento como a respiração abdominal. Quanto à tendência de antecipar fatos negativos, focalize no “aqui e agora”. Outro ponto: expresse suas emoções. O importante é você encontrar maneiras de se libertar das emoções que o aprisionam. Isso lhe ajudará a reduzir o nível de ansiedade para que possa aproveitar as coisas boas da vida.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Mulheres lidam melhor com o stress

Cada vez mais mulheres buscam lidar melhor com seu alto nível de stress. A carga é pesada: é preciso dar conta da casa, dos filhos, do companheiro e ainda estar preparada para as tarefas profissionais.
Mais do que isso, a mulher também enfrenta mensalmente o vai e vem hormonal. É a tensão pré-menstrual que bate à porta, impiedosa, e com ela vem a dor de cabeça, a tristeza e a vontade de chorar inexplicável, a irritação e o inchaço – fora o desejo de devorar barras e mais barras de chocolate. Tem homem que diz que é frescura - não, é biologia mesmo. Hormônios têm dessas coisas.
E para explicar para o chefe que além do excesso de tarefas, dos prazos apertados e da cobrança diária você ainda tem que controlar a inquietação do seu organismo? Mas a mulher aprende a dar uma de malabarista: equilibra vida pessoal e profissional a todo instante, tenta disfarçar a irritação, recorre à amiga, desabafa, chora. E isso é bom, pois tem ajudado a mulher a galgar seu espaço no mercado de trabalho.
Estudo realizado pela ISMA-BR mostrou que a sobrecarga de trabalho é o que mais gera tensão na rotina corporativa para as profissionais. Apesar de já terem mostrado que tem competência de sobra, elas ainda são bastante afetadas pela quantidade excessiva de tarefas. Produzir mais e mais ainda é uma forma de elas provarem que são tão capazes quanto seus colegas homens.
As mulheres também sofrem com a incerteza do mercado e com a falta de controle diante daquilo que fazem, mas continuam a comprovar que ‘o sexo frágil não foge à luta’. Enfim, expressar o que se sente é bom; dividir as angústias, os medos, as insatisfações não é sinal de fraqueza – nem tampouco chorar. É mostra de sabedoria. E as lágrimas ou o blá-blá-lá típico das mulheres pode propiciar uma rotina menos estressante.



sábado, 20 de setembro de 2014

Stress de férias no Fantástico

Do prazer de tirar férias à relutância de se afastar da empresa, muitos profissionais têm vivido o que os pesquisadores têm chamado de “fobia de férias” (vacation phobia). Recentes estudos indicam que as férias, tradicionalmente associadas ao descanso, têm sido apontadas como um período estressante. O teste de stress Mudanças Recentes na sua Vida, desenvolvido pelo psiquiatra americano Richard Rahe (disponível no site da ISMA-BR – www.ismabrasil.com.br), nos anos 90, indicava que tirar férias tinha uma pontuação de 13 pontos. Atualmente aumentou para 24 pontos na escala de stress.
Veja a matéria do Fantástico de 14 de setembro de 2014 baseada em pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), associação internacional que objetiva a pesquisa e a prevenção do stress. 


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Até 29 de março prazo para submissão de resumos no congresso da ISMA-BR

Antecipe-se à correria de fim de ano! Até 29 de março prazo para submissão de resumos para o 15º Congresso de Stress da ISMA-BR, 17º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública, 7º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público e 3º Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, de 23 a 25 de junho de 2015, em Porto Alegre RS.
As submissões podem ser feitas para as categorias Acadêmica ou Empresarial, Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Segurança Pública e Serviço Público. A temática inclui temas relacionados ao stress e à qualidade de vida. O melhor resumo em cada categoria receberá um prêmio de reconhecimento além de outros benefícios. Os trabalhos serão divulgados nos Anais do Congresso e terão o código ISSN, concedido pelo IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Cansaço demais tem jeito

Dor de cabeça constante, dificuldade para dormir, dores pelo corpo, queda na produtividade, gastrite, irritação em excesso. Todos esses sintomas podem significar uma coisa: você está cansado demais. Atualmente isso é bem comum, principalmente entre aqueles que ainda têm dificuldade em dosar - e equilibrar - seus níveis de stress.
Excesso de trabalho somado à tensão em demasia pode ser devastador para a saúde. Níveis elevados de stress podem levar a uma síndrome conhecida como burnout: é a sensação de estar literalmente ‘sem saída’, comprometido pelo trabalho até o último fio de cabelo. Quem sofre de burnout pode ter, além dos problemas de saúde relacionados ao stress, depressão, alienação e exaustão total.
Pesquisa feita pela ISMA-BR, International Stress Management Association, associação que estuda o stress e suas formas de prevenção, indica que 30% dos brasileiros sofrem de burnout. Como sair dessa? Não existem receitas prontas. Quando o assunto é stress, cada um precisa encontrar seu caminho. Tem gente que encontra sua válvula de escape nas terapias de relaxamento, como yoga, meditação, tai chi chuan e afins. Tem gente que prefere correr, nadar ou caminhar. E tem aqueles que precisam da ajuda de um especialista.
Coloque um freio na rotina acelerada. Aprenda a fazer as coisas com calma, com organização. Seu nível de cansaço, com certeza, irá reduzir. E, nesse momento, talvez seja a hora de você fazer seu próprio pessoal e programar um planejamento estratégico para sua vida: a forma como você lida com sua rotina de trabalho precisa  ser programada, alterada e, quem sabe, você consiga ter um dia a dia menos estressante. E lembre-se: programe-se respeitando seus limites e suas necessidades, sem excessos. 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mania de perfeição

Cometer erros faz parte do aprendizado e do crescimento de qualquer profissional. E não saber lidar com isso pode gerar altos níveis de stress. Motivo? Por trás da mania de não querer cometer - ou aceitar - erros, está alguém extremamente perfeccionista. É sabido que gente assim tende a sofrer os efeitos do stress de maneira mais arrebatadora.
O perfeccionista tem dificuldade em lidar com possíveis críticas. Por isso, quer fazer tudo e tudo 100%. Essa característica de personalidade tende a prejudicar as relações pessoais e profissionais. Se você identificar algumas tendências perfeccionistas no seu dia a dia, faça algumas mudanças. A primeira delas é confrontar o medo que lhe motiva a buscar perfeição. Você pode temer que as pessoas não gostarão de você. Na realidade, o oposto parece verdadeiro. Ninguém gosta do ‘sabe tudo’, daquele que se julga capaz de fazer tudo. Portanto, da próxima vez que cometer um erro ou perceber que não vai dar conta do recado, procure não se justificar ou negar.
Se está evitando algumas tarefas com receio de se expor, se pergunte se essas inibições não estão impossibilitando-o de atingir seu potencial. Se a resposta for positiva, procure se expor às situações que lhe causam apreensão gradualmente. Pense que a imperfeição é uma característica dos seres humanos. Seu corpo vai lhe agradecer e sua relação com as pessoas tenderá a se tornar mais flexível e agradável.
 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Por que poucas pessoas alcançam um padrão de equilíbrio?

Há várias razões para a aparente falta de equilíbrio atualmente. Uma das mais constantes é que na correria do dia a dia as pessoas se deixam atropelar pela falta de tempo. Pare para pensar e contabilize quanto tempo do seu dia você dedica para você: para fazer aquilo que gosta, que lhe faz bem, como bater papo com os amigos, caminhar, relaxar. Encontrar tempo na agenda para sua vida pessoal faz parte desse tão cobiçado e pouco atingido equilíbrio.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Como driblar a alta ansiedade

Vivemos uma rotina em que o tempo parece cada vez mais escasso. Os motivos são muitos e passam pelo excesso de tarefas no trabalho e também nos afazeres pessoais. Uma das consequências desses excessos é a ansiedade – em maior ou menor grau. É aquela sensação de “que não vai dar tempo para fazer tudo o que tenho agendado”. Daí o coração acelera, a pressão arterial aumenta. A ansiedade é uma das principais responsáveis pelo aumento do nível de stress.
Primeiro, é importante saber que é normal que as pessoas se sintam ansiosas em algumas situações. A ansiedade é uma resposta adequada a uma condição estressante. Por exemplo: você tem que finalizar um relatório em pouquíssimas horas. A ansiedade será, então, inevitável. Ela funciona como um sistema de alarme que pode ajudar a pessoa a concentrar-se na situação e racionalizá-la. Ela pode possibilitar que o relatório fique pronto no prazo exato.
Mas a ansiedade torna-se um problema quando começa a interferir nas tarefas pessoais e profissionais. É a chamada ansiedade generalizada. Os sintomas podem incluir preocupação, dificuldade de concentração, falta de sono e nervosismo. As sensações físicas mais comuns são batimentos cardíacos acelerados, tontura, dor de cabeça, náusea, suor nas mãos e nos pés e dores musculares. Ou seja, além da mente, o corpo também fica mobilizado. Como lidar com isso? É preciso aprender a gerenciar a ansiedade. Tem gente que recorre a atividades de relaxamento, outros preferem se dedicar a ações mais explosivas, que represe esta energia extra. Mas tem, ainda, uma atitude certeira que ajuda – e muito – em todos os momentos. É bem simples: basta parar para respirar fundo. Por alguns instantes, sentado de maneira confortável, faça algumas expirações e inspirações mais prolongadas e focadas na região abdominal. Tem um  efeito poderoso para reduzir a ansiedade e canalizar o seu potencial de forma positiva. É importante incorporar essa rotina no dia a dia e não apenas quando você está ansioso ou tenso. Quem ganha é você.
 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como ter uma rotina menos estressante

Ter equilíbrio nos dias de hoje parece ser mesmo um grande desafio. É preciso ter equilíbrio na hora de se alimentar, no tempo gasto com o lazer, na quantidade de exercícios físicos feitos todos os dias. Com o stress não é diferente. Para isso é importante entender que existem dois tipo de stress: o positivo, chamado de “eustresse”, e o negativo o “distresse”. Ambos causam reações fisiológicas similares: mãos e pés tendem a ficar suados e frios, a aceleração cardíaca e a pressão arterial a subir, o nível de tensão muscular a aumentar. No nível emocional, no entanto, as reações ao stress são bastante diferentes. O eustresse motiva e estimula a pessoa a lidar com a situação. Ao contrário, o distresse acovarda, fazendo com que se intimide e fuja da situação.
Muitos sintomas de stress negativo - dores musculares, pressão alta, fadiga, taquicardia, ansiedade e angústia - têm sido atribuídos ao acúmulo das pressões no trabalho. Estudos indicam que quem tem grandes responsabilidades, mas pouca autonomia para tomar decisões, é o que corre os maiores riscos do stress negativo. Esta é uma realidade enfrentada pelo executivo, que sofre pressões de superiores e subordinados, como pelo operário na linha de montagem.
Enfim, para encontrar o tal equilíbrio é importante que tanto a empresa quanto seus colaboradores estejam conscientes dos fatores estressantes que partilham e procurem fazer as adaptações necessárias para que tenham maior controle pessoal. As emoções e a saúde física dependem quase que exclusivamente da sua interpretação do mundo exterior. E quanto mais você entende as pressões e situações que o influenciam, melhor você se adapta às suas demandas. Que tal começar a fazer este treino?