Ter equilíbrio nos dias de hoje
parece ser mesmo um grande desafio. É preciso ter equilíbrio na hora de se
alimentar, no tempo gasto com o lazer, na quantidade de exercícios físicos
feitos todos os dias. Com o stress não é diferente. Para isso é importante
entender que existem dois tipo de stress: o positivo, chamado de “eustresse”, e
o negativo o “distresse”. Ambos causam reações fisiológicas similares: mãos e
pés tendem a ficar suados e frios, a aceleração cardíaca e a pressão arterial a
subir, o nível de tensão muscular a aumentar. No nível emocional, no entanto,
as reações ao stress são bastante diferentes. O eustresse motiva e estimula a
pessoa a lidar com a situação. Ao contrário, o distresse acovarda, fazendo com
que se intimide e fuja da situação.
Muitos sintomas de stress
negativo - dores musculares, pressão alta, fadiga, taquicardia, ansiedade e
angústia - têm sido atribuídos ao acúmulo das pressões no trabalho. Estudos
indicam que quem tem grandes responsabilidades, mas pouca autonomia para tomar
decisões, é o que corre os maiores riscos do stress negativo. Esta é uma
realidade enfrentada pelo executivo, que sofre pressões de superiores e
subordinados, como pelo operário na linha de montagem.
Enfim, para encontrar o tal
equilíbrio é importante que tanto a empresa quanto seus colaboradores estejam
conscientes dos fatores estressantes que partilham e procurem fazer as
adaptações necessárias para que tenham maior controle pessoal. As emoções e a
saúde física dependem quase que exclusivamente da sua interpretação do mundo
exterior. E quanto mais você entende as pressões e situações que o influenciam,
melhor você se adapta às suas demandas. Que tal começar a fazer este treino?
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