“É
preciso reduzir o stress”. Quem nunca ouviu esta afirmação? Falar é fácil, mas
na prática dá para perceber que poucas pessoas conseguem realmente lidar com o stress
com eficiência. Pesquisa da ISMA-BR, com quase mil profissionais, entre
executivos e gerentes, mostrou que 70% deles sofrem de problemas de saúde
provenientes dos níveis elevados de tensão. São queixas de dores no peito,
problemas de digestão, gastrite, dificuldade para dormir, respiração curta e
superficial, ansiedade, irritação constante. Aprender a não reagir toda vez que
uma dificuldade surge ou saber quando é a hora de parar para relaxar é um
constante desafio.
A
vida moderna é rápida e excitante, mas também pode ser exasperante. Alguns anos
atrás, se pensava que só as experiências catastróficas causavam stress. Hoje
sabemos que o stress mais perigoso é causado pelo acúmulo das situações que nos
frustram no dia a dia: pressão para cumprir metas irreais e prazos apertados; refeições
rápidas na mesa de trabalho; jornada de trabalho que se torna cada vez mais
longa são fatores que somados prejudicam a qualidade de vida e a saúde de
qualquer um.
É
certo que as empresas estão investindo em programas de qualidade de vida. São
aulas de yoga, pistas para caminhar, incentivo à prática de esporte, orientação
nutricional. Mas isso de nada adianta se não existir autodisciplina e
consciência. Se cada um não se propuser a seguir, além das metas profissionais,
metas pessoais. A saúde não é um benefício extra, embutido no salário. Ter uma
vida saudável é uma responsabilidade pessoal e intransferível.
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