quarta-feira, 23 de julho de 2014

Saúde e stress: de quem é a responsabilidade?

“É preciso reduzir o stress”. Quem nunca ouviu esta afirmação? Falar é fácil, mas na prática dá para perceber que poucas pessoas conseguem realmente lidar com o stress com eficiência. Pesquisa da ISMA-BR, com quase mil profissionais, entre executivos e gerentes, mostrou que 70% deles sofrem de problemas de saúde provenientes dos níveis elevados de tensão. São queixas de dores no peito, problemas de digestão, gastrite, dificuldade para dormir, respiração curta e superficial, ansiedade, irritação constante. Aprender a não reagir toda vez que uma dificuldade surge ou saber quando é a hora de parar para relaxar é um constante desafio.
A vida moderna é rápida e excitante, mas também pode ser exasperante. Alguns anos atrás, se pensava que só as experiências catastróficas causavam stress. Hoje sabemos que o stress mais perigoso é causado pelo acúmulo das situações que nos frustram no dia a dia: pressão para cumprir metas irreais e prazos apertados; refeições rápidas na mesa de trabalho; jornada de trabalho que se torna cada vez mais longa são fatores que somados prejudicam a qualidade de vida e a saúde de qualquer um.
É certo que as empresas estão investindo em programas de qualidade de vida. São aulas de yoga, pistas para caminhar, incentivo à prática de esporte, orientação nutricional. Mas isso de nada adianta se não existir autodisciplina e consciência. Se cada um não se propuser a seguir, além das metas profissionais, metas pessoais. A saúde não é um benefício extra, embutido no salário. Ter uma vida saudável é uma responsabilidade pessoal e intransferível.


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