Na nossa sociedade, a comida tem uma conotação altamente social e emocional. Em geral, nos reunimos com pessoas para comer ou beber. Também compensamos nossas frustações de maneira similar. A constatação "tive um dia estressante" normalmente é uma permissão para a pessoa indulgenciar em gulodices. Para quebrar este vínculo de gratificação oral, em primeiro lugar identifique porque quer comer (fome, condicionamento ao horário das refeições ou fatores emocionais). Se a causa for emocional, pergunte-se "como isto que eu quero comer vai me ajudar a lidar melhor com meu problema"? Dependendo da resposta, talvez queira dar atenção à emoção de outra forma. Planeje passar alguns momentos ao ar livre, caminhando ou respirando fundo, ou simplesmente se concentrando em relaxar a mente e destensionando os músculos do corpo. Muitos profissionais canalizam na comida seu ponto de escape. No entanto, comer não é uma solução para a angústia, a solidão ou ansiedade, mas um paliativo que logo poderá trazer-lhe novos problemas: o dos quilinhos extras.
Leia a reportagem com participação da ISMA-BR no Jornal Folha de S. Paulo: http://www.ismabrasil.com.br/img/folha.jpg
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