segunda-feira, 30 de abril de 2012

Não deixe o stress atrapalhar a sua vida

Lidar com uma situação difícil é uma questão de adaptação, algo que precisamos aprender a fazer. Não adianta saber que há um problema, se não fazemos nada para resolvê-lo, certo? 

Na edição de abril da revista Bons Fluidos, a ISMA-BR ajudou a reportagem a listar algumas formas de gerenciar a tensão. Para chegar lá, você só precisa ter disciplina, e não desistir.

Acompanhe algumas dicas:


1. Aceite a realidade do que não pode mudar

"Se você não tem meios de mudar uma situação, decidida ela está", diz a psicóloga Ana Maria Rossi. "Não adianta se martirizar." "O trânsito, por exemplo, não me pega", afirma Kika Lourenço, que mora no interior de São Paulo e trabalha na capital. "O congestionamento é sempre uma possibilidade no caminho. Faço o que está ao meu alcance. Acordo cedo e me programo para chegar com antecedência ao consultório. Mas, às vezes, um imprevisto faz o fluxo de tráfego simplesmente parar. Ligo e tento avisar o paciente, mas aceito a realidade que não posso mudar", diz ela. "Se ficar estressada, isso não vai liberar a via e ainda vou chegar mal para o atendimento", conclui a terapeuta.

2. Pratique a postura da árvore

Este ásana pode ser visto como a essência da ioga e uma síntese do equilíbrio necessário para não perder o humor nem a saúde ante as polaridades do mundo. Em pé, flexione a perna direita e apoie o pé direito na parte interna da coxa esquerda. Eleve os braços com as mãos unidas acima da cabeça, com os cotovelos esticados. Se possível, fique nessa postura por cinco respirações. Repita o exercício com a outra perna. "No início, é natural ter dificuldade para manter o prumo. Mas a tentativa é uma forma de desfocar de outras preocupações, porque exige que você se concentre na ação", lembra Anna Ivanov, de São Paulo.

3. Estabeleça acordos claros

Alinhar expectativas com as pessoas ao nosso redor também é um meio de poupar energia. "Isso evita passar a noite sem dormir para terminar um relatório e, no dia seguinte, perceber que não era a prioridade para o chefe", diz Castellani. "Essa é a diferença entre eficiência e eficácia. O eficiente faz tudo direito, mas o eficaz faz a coisa certa."

4. Planejamento em vez de perfeccionismo

O perfeccionista geralmente é vaidoso. Tem o foco exagerado nos resultados. Mas os resultados não podem ser controlados. Apenas o processo que leva a isso. "Para evitar o mau estresse, que nos leva a uma exposição demasiada e contínua ao esforço, é preciso planejar", diz Castellani. "Para perder peso, por exemplo, sei que tenho de comer menos e me exercitar mais. Então, se o almoço na empresa não me dá muita opção de escolha sobre o cardápio, que é mais calórico, à noite, vou compensar tomando uma sopa ou algo leve", sugere Ana.

Quer saber mais? Acompanhe a matéria na íntegra, aqui!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fique com o essencial



Está sufocado? Sente que não dá conta? Parece que os outros são muito mais felizes? Nada de soluções mágicas. Lidar com isso é um aprendizado que ensina a ficar com o essencial

Essa impressão contemporânea de que a semana tem menos dias que o necessário tem levado médicos e psicólogos a debruçar-se sobre o tema. E eles descobriram que um dos motivos da ansiedade é a possibilidade de ter muitas informações, de forma fácil e constante.

Deixar de lado algumas coisas é a única saída para enfrentar a avalanche de velocidade com saúde. Identificar o momento de parar é importante para preservar a saúde – e a sanidade. Viver no tudo-ao-mesmo-tempo-agora leva o cérebro a trabalhar no limite da capacidade.

Para viver mais em paz, siga estas dicas:

- Escolha suas prioridades e saiba que lidar com as perdas é um aprendizado.

- Você não precisa acompanhar todas as novidades – só as essenciais.

- Não dá para ir a dois lugares ao mesmo tempo.

- Não ultrapasse seus limites. Trabalhar em multitarefa pode levar à desatenção e a esquecimentos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sair de férias deixou de ser prazeroso

Pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), com 678 homens e mulheres profissionais, de 25 a 55 anos, em São Paulo e em Porto Alegre, identificou as principais causas da fobia de tirar férias e a probabilidade dos profissionais manterem os benefícios ganhos durante as férias quando retornam à sua rotina. “38% dos entrevistados indicaram medo de tirar férias. A razão principal são relacionadas às decisões importantes que podem ser tomadas na empresa durante sua férias, em seguida vem a possibilidade de mudanças de cargo ou responsabilidades devido às fusões e aos enxugamentos”, explica Ana Maria Rossi, Ph.D., presidente da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR).

Nos anos 90, o teste de stress “Mudanças Recentes na sua Vida”, desenvolvido pelo psiquiatra americano Richard Rahe, indicava que tirar férias tinha uma pontuação de 13 pontos. Atualmente, a classificação aumentou para 24 pontos na escala de stress. Em geral, tirar férias ficou mais estressante devido às pressões com acréscimos de responsabilidades, competição e demandas que alguns profissionais começam a ter verdadeiros pesadelos.

E para você, sair de férias é tranquilizador ou horrorizante?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Indisciplina de alunos é a causa do stress de professores

Estudo feito pela ISMA-BR, com dos mil professores, apontou que 46% tinham como principal fonte de stress a indisciplina dos estudantes – que muitas vezes ganha eco na omissão dos pais. 

Este estudo faz parte na reportagem da revista IstoÉ, que trata sobre o aumento dos casos de agressão físcia e psicológica a que são submetidos os docentes de escolas particulares e universidades. 

Professores sem autoridade, alunos com excesso de poder e coordenações escolares omissas formam a bomba-relógio da violência escolar. “Os docentes estão mais vulneráveis à agressão que outras profissões”, considera Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR.

Acompanhe a participação da ISMA-BR e a matéria completa aqui.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A nova arma contra o stress


Psicólogos estão ensinando às pessoas uma maneira de superar os traumas e desgastes do dia-a-dia e ainda aprender com eles.

A matéria, que conta com a participação da ISMA-BR e sua presidente, a psicóloga Ana Maria Rossi, fala sobre resiliência, um conceito oriundo da física, que define a capacidade de um objeto retomar a sua forma original depois de sofrer um impacto. O que os especialistas estão fazendo é se apropriar da idéia para se referir à capacidade que uma pessoa tem de reestruturar sua vida após um impacto adverso de qualquer natureza.

No Brasil, o conceito já tem espaço há algum tempo. O Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP), por exemplo, possui grupos de resiliência com duração de três meses para pessoas que anseiam por uma maneira de enfrentar com menos sofrimento as agruras do dia-a-dia.

A perspectiva de sair com menos arranhões e até com saldo positivo dos impasses comuns na vida doméstica e profissional é sedutora. As empresas sabem disso e têm investido nos cursos para aumentar o grau de resiliência dos funcionários. "Estamos falando da capacidade de a pessoa suportar o stress e superá-lo. Ela cresce emocionalmente interpretando os problemas como desafios, resolvendo conflitos com criatividade e sendo flexível para se adaptar às situações", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da entidade. Nos cursos que organiza nas empresas, ela mostra como essa competência pode ser desenvolvida. "Os estudos revelam que ter boa auto-estima, objetivos claros em diversas áreas da vida, espiritualidade e fé e boas redes de apoio, como laços afetivos e familiares sólidos e verdadeiros torna as pessoas mais resilientes", explica. 

Mas, atenção: não se deve confundir resiliência com conformismo.

Acompanhe a matéria na íntegra e a participação da ISMA-BR, na publicação aqui.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Qualidade do tempo livre

Os dias estão cada vez mais corridos. As semanas sempre mais cheias. As tarefas se acumulam e clamamos pelo final de semana já na quarta-feira. Mas quando chega aqueles dois dias de descanso tão esperados, o que você faz?

Você já parou para pensar que o final de semana tem se transformado em dia útil, em vez de dia do ócio? Pois é, o problema é que o ócio é muito importante, tanto para o desenvolvimento pessoal quanto para driblar o stress. Porém, como devemos utilizar o tempo livre de forma adequada?

Em primeiro lugar, admita que você precisa - e merece! - um tempo livre de obrigações. Depois, foque em seus verdadeiros desejos e descarte as pressões e modismos sobre o que convém fazer no tempo livre. Porém, a experiência de ócio só será desfrutável se tiver em si mesma uma dose de desafio ou de exigências que não excedam, nem fiquem aquém, de suas capacidades e disponibilidades físicas e psicológicas.

Se excederem, a experiência causará sentimentos negativos, como tensão e medo. Se ficarem aquém, causará desinteresse e apatia, descaracterizando o que poderia ser um ócio construtivo. 

Por isso, alguns pontos são importantes para utilizar o tempo livre de maneira adequada:

- Reconheça que a vida não se resume apenas ao trabalho;

- Seja autêntico e se deixe levar por uma motivação intrínseca;  

- Esteja consciente da escolha, seja fazer alguma atividade, seja simplesmente não fazer nada;

- Não espere da experiência retornos como remuneração, status ou aproximação de clientes;

- Tente sair da rotina e experimentar algo diferente, colocando-se em situações que permitam exercitar habilidades que normalmente não utiliza e, assim, aumentar as possibilidades de desenvolvimento pessoal;

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Inscrições com desconto para o curso de Gerenciamento de Stress encerram-se em maio


Até 31 de maio de 2012 as inscrições para a edição 2012 do curso de Gerenciamento de Stress podem ser feitas com desconto. 

O curso oferecerá uma perspectiva multimodal cognitiva e comportamental para o gerenciamento do stress, instrumentando os participantes por meio da apresentação de modelos utilizados pelo National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), nos Estados Unidos, e das mais recentes pesquisas, práticas e discussão interativa de cases.

Os participantes aprenderão sobre a natureza do stress, seu gerenciamento e prevenção. Também será o foco o reconhecimento dos sinais e sintomas do stress em si mesmo e na organização e a capacitação para criar e implementar programas de gerenciamento do stress.

Ao final do curso, os participantes receberão certificação pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) e Canadian National Centre for Occupational Health & Safety (CNCOHS).


Mais informações:

Curso de Gerenciamento do Stress
Data: 17 e 18 de junho de 2012
Horário: 9h às 13h e 14h30 às 18h30
Local: Hotel Plaza São Rafael, Porto Alegre RS
Informações: http://migre.me/8b0og




sexta-feira, 13 de abril de 2012

Previna o stress pós-parto

Pelo menos uma vez na vida todo mundo já ouviu falar em depressão pós-parto, mas em stress pós-parto, será que já ouviu falar?

Sim, ele existe. Depois que o bebê nasce, a mãe passa por uma avalanche de emoções e ainda tem que lidar com o excesso de demandas por causa dos cuidados com o recém-nascido, como amamentar, trocar fraldas e fazê-lo dormir. O resultado pode ser um nível de stress altíssimo, que pode se traduzir em uma irritabilidade extrema, tristeza e até mesmo depressão. 

O Site do Bebê, da editora Abril, tratou o tema em uma matéria que traz 16 dicas para prevenir o stress pós-parto, que contou com a colaboração da ISMA-BR.

Para conferir a matéria na íntegra, basta acessar este link: http://migre.me/8Fe2T

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Stress no trabalho é risco crescente para a saúde pública

O stress no ambiente de trabalho tem feito com que cada vez mais profissionais recorram à ajuda médica - e essa já vem se tornando uma questão de saúde pública. É o que mostra um estudo de economistas da Universidade de Concordia, no Canadá, publicado no periódico BMC Public Health. Segundo dados do estudo, 26% das pessoas que trabalham em ambientes altamentes estressantes já passou por consultas por problemas fisiológicos, mentais ou emocionais.

Para chegar às conclusões, os economistas analisaram dados da Pesquisa Nacional de Saúde da População Canadense (NPHS, sigla em inglês). Todos os participantes tinham entre 18 e 65 anos – maior parte da força de trabalho do país. O estudo incluía estatísticas como número de consultas, doenças crônicas, estado civil, renda, tabagismo e consumo de álcool.
Existem evidências médicas de que o stress pode afetar adversamente o sistema imunológico, aumentando assim o risco de doenças. Diversos estudos já têm relacionado o stress a dores nas costas, câncer colo-retal, doenças infecciosas, problemas cardíacos, dores de cabeça e diabetes. O stress no trabalho pode também aumentar os comportamentos de risco, tais como tabagismo, abuso de drogas e álcool, e desencorajar hábitos saudáveis, como atividade física e a alimentação balanceada.
Os economistas alertam que reduzir o stress no ambiente de trabalho pode ajudar a reduzir o crescente gasto com saúde e fortalecer a moral dos funcionários. Gerenciar o stress no trabalho também pode estimular outras vantagens econômicas, tais como aumento de produtividade entre os trabalhadores, além de reduzir o absenteísmo e diminuir a rotatividade de funcionários.
Congresso ISMA-BR 2012 - Este ano, o tema do Congresso realizado anualmente pela ISMA-BR será "Trabalho, Stress e Saúde: o impacto nos resultados da empresa - da teoria à ação".  Mais que interesse individual, uma vida saudável passou a ser também uma preocupação da empresa. O empregador que tem na saúde seu valor fundamental e atua de maneira pró-ativa no interesse de seus funcionários consegue, entre outros benefícios, reter mais talentos. Estudos indicam que, quando um empregado está saudável, os resultados se refletem no sucesso da empresa. 
Entre os principais estudiosos nessa questão está o economista Sean Nicholson, PhD. Ele é um dos confirmados para a próxima edição do congresso da ISMA-BR, em 2012, e falará sobre esses questionamentos e os resultados de suas pesquisas na área. O Dr. Nicholson é professor associado da Cornell University (EUA), pesquisador associado do National Bureau of Economic Research e diretor de pesquisa da Upstate Health Research Network.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Stress engorda

O médico Per Björntorp, do Departamento de Doenças do Coração da Universidade Göteborg, na Suécia, analisou a taxa de cortisona em pessoas submetidas à mesma carga de stress durante um dia normal de trabalho. Björntorp descobriu que algumas liberavam muito mais hormônio que outras. O teste foi feito com a coleta de saliva em várias fases do dia, e o resultado foi surpreendente.

O médico observou a existência de três grupos. No primeiro, o nível de cortisona subiu em situações estressantes e logo voltou ao normal. Nesse grupo estavam indivíduos magros e sem problemas de colesterol ou açúcar. No segundo, a taxa cresceu muito e demorou a regredir. Foram registradas alterações de colesterol, açúcar e pressão arterial, além de maior número de obesos. No terceiro grupo, o nível de cortisona manteve-se alto. Foi ali que houve maior incidência de problemas de peso, pressão arterial e taxas altas de colesterol e açúcar. Quando investigou as razões de tamanha variação, o médico descobriu que as pessoas mais sensíveis ao stress têm alterações no gene receptor da cortisona.

As pesquisas de Björntorp ganharam um reforço importante. A equipe do endocrinologista Amélio Godoy, do Instituto de Endocrinologia e Diabetes do Rio de Janeiro, decidiu averiguar o comportamento das glândulas supra-renais  que secretam hormônios responsáveis pelo metabolismo  em pacientes com obesidade provocada por stress. Godoy verificou que, se muito estimuladas pela produção de cortisona, essas glândulas, que ficam acima dos rins, aumentam de tamanho. Por esse motivo, a gordura concentra-se no abdome. A equipe de Amélio Godoy descobriu ainda que, em boa parte dos casos, as pessoas que têm esse tipo de obesidade engordaram a partir de choques emocionais, como a perda de um parente querido.

O tratamento indicado para esse tipo de obesidade não se restringe, portanto, apenas à orientação alimentar. 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Inscrições com desconto para o Congresso ISMA-BR 2012 encerram-se nesta terça-feira

Até 10 de abril de 2012 asas inscrições para o Congresso ISMA-BR 2012 podem ser feitas com desconto. Este ano, o tema do evento será o valor da saúde.

O que é preciso para ter um profissional saudável na empresa? Como são os programas de melhoria de saúde do trabalhador? Eles estão funcionando? Quanto se perde com empregados que adoecem com frequência ou se ausentam do trabalho? Qual é o valor da saúde de um funcionário? Estas e outras perguntas serão abordadas por especialistas no assunto.

Trabalho, Stress e Saúde: o impacto nos resultados da empresa – da teoria à ação é o tema do 12º Congresso de Stress da ISMA-BR, 14º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 4º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública e 4º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público, que ocorrerá de 19 a 21 de junho de 2012, em Porto Alegre, RS.

Entre os principais estudiosos nessa questão está o economista Sean Nicholson, PhD. Ele é um dos confirmados para a próxima edição do congresso da ISMA-BR, em 2012, e falará sobre esses questionamentos e os resultados de suas pesquisas na área. O Dr. Nicholson é professor associado da Cornell University (EUA), pesquisador associado do National Bureau of Economic Research e diretor de pesquisa da Upstate Health Research Network.

Dando continuidade à iniciativa da ISMA-BR de expandir suas fronteiras da área da saúde e comportamento, o congresso apresentará a perspectiva do judiciário, sob a coordenação do desembargador Eladio Lecey e do juiz do trabalho Ricardo Carvalho Fraga, abordando questões como dano moral, meio ambiente e sustentabilidade, saúde e trabalho.

Principais temas selecionados para o Congresso de 2012: dano moral, doenças ocupacionais, meio ambiente e sustentabilidade, promoção da saúde e produtividade no trabalho, redução de gastos com saúde, responsabilidade social, saúde e trabalho. Os assuntos atendem a uma demanda atual que envolve experiências empresariais e pesquisas na área para tornar o dia a dia mais produtivo e sem prejuízos para a saúde física e mental das pessoas.


Serviço
12º Congresso de Stress da ISMA-BR, 14º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 4º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública e 4º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público
Tema: Trabalho, Stress e Saúde: o impacto nos resultados da empresa – da teoria à ação
Data: 19 a 21 de junho de 2012
Local: Centro de Eventos Plaza São Rafael, Porto Alegre RS
Informações: www.ismabrasil.com.br / stress@ismabrasil.com.br  / (51) 3222.2441 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

8º Curso de Gerenciamento do Stress

Com certificação da ISMA-BR e do CN Centre for Occupational Health & Safety, o curso será realizado dias 17 e 18 de junho, em Porto Alegre, RS, com a participação de Joseph J. Hurrell Jr, PhD. Ele é professor da St. Mary’s University, em Halifax, Canadá,  e membro do Centro Nacional do Canadá para Saúde e Segurança Ocupacional. Tem reconhecimento internacional pela sua produção científica na área do stress ocupacional e foi, por mais de 30 anos, pesquisador do Centro Americano para Controle e Prevenção de Doenças no National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), nos EUA.

O objetivo do curso será capacitar os participantes por meio da apresentação das mais recentes pesquisas, práticas e discussão interativa de cases sobre stress ocupacional, usando o modelo desenvolvido pelo NIOSH.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Injeção tenta curar stress pós-traumático

A Marinha está testando um novo tratamento para curar o stress pós-traumático dos soldados, problema que atinge cerca de 250 mil militares. A técnica chamada SGB (stellate-ganglion block) consiste na aplicação de um anestésico em um gânglio do pescoço. 


O método foi desenvolvido pelo anestesista americano Eugene Lipov. O anestésico é administrado em um tecido nervoso do pescoço e, segundo estudos, “desliga” um fator chamado crescimento neural, que surge durante experiências estressantes e desencadeia o stress crônico.



“Eu acredito que o SGB é similar ao processo de reiniciar um computador, só que nós estamos falando de um sistema que envolve circuito de nervos e vias químicas” explica a capitã Anita Hickey, diretora da Integrative Pain Medicine da Naval Medical Center San Diego, local onde são estudados novos tratamentos para o stress pós-traumático, como acupuntura e exames cerebrais. 


O estudo foi feito com 42 pessoas da Marinha diagnosticadas com a doença. Segundo Hickey, ela não pode dar dados específicos sobre o tratamento, mas disse que o processo inclui dois grupos, um deles tratados com placebo – ela afirma não saber qual grupo está, ou não, sendo administrado o tratamento real. Isso é feito para evitar avaliações subjetivas da eficácia do tratamento. 


Lipov publicou um estudo sobre o método em 2009, porém, sempre encontrou dificuldades para financiar o projeto. Uma das razões, apontadas por comissões que negaram o projeto, é que ainda falta uma explicação neurobiológica convincente. Outros apontam os riscos do método – ele pode provocar convulsões ou atingir uma artéria. 


Com um número cada vez mais crescente de soldados com a doença, há um esforço para se descobrir novas terapias. Segundo Hickey, existem atualmente 82 diferentes estudos sobre potenciais tratamentos para curar o stress pós-traumático, financiados pela Marinha.