Psicólogos estão ensinando às pessoas uma maneira de superar os traumas e desgastes do dia-a-dia e ainda aprender com eles.
A matéria, que conta com a participação da ISMA-BR e sua presidente, a psicóloga Ana Maria Rossi, fala sobre resiliência, um conceito oriundo da física, que define a capacidade de um objeto retomar a sua forma original depois de sofrer um impacto. O que os especialistas estão fazendo é se apropriar da idéia para se referir à capacidade que uma pessoa tem de reestruturar sua vida após um impacto adverso de qualquer natureza.
No Brasil, o conceito já tem espaço há algum tempo. O Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP), por exemplo, possui grupos de resiliência com duração de três meses para pessoas que anseiam por uma maneira de enfrentar com menos sofrimento as agruras do dia-a-dia.
A perspectiva de sair com menos arranhões e até com saldo positivo dos impasses comuns na vida doméstica e profissional é sedutora. As empresas sabem disso e têm investido nos cursos para aumentar o grau de resiliência dos funcionários. "Estamos falando da capacidade de a pessoa suportar o stress e superá-lo. Ela cresce emocionalmente interpretando os problemas como desafios, resolvendo conflitos com criatividade e sendo flexível para se adaptar às situações", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da entidade. Nos cursos que organiza nas empresas, ela mostra como essa competência pode ser desenvolvida. "Os estudos revelam que ter boa auto-estima, objetivos claros em diversas áreas da vida, espiritualidade e fé e boas redes de apoio, como laços afetivos e familiares sólidos e verdadeiros torna as pessoas mais resilientes", explica.
Mas, atenção: não se deve confundir resiliência com conformismo.
Acompanhe a matéria na íntegra e a participação da ISMA-BR, na publicação aqui.
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