Marcio
Geller Marques, psicólogo especialista em ciências do esporte, acredita que a psicologia
do esporte vem ganhando espaço no meio esportivo no sentido de motivar os
atletas e torná-los parceiros na identificação e
solução de problemas, além de dar subsídios aos treinadores em relação à dinâmica
dos seus jogadores. No entanto, ele acha que pouco tem sido feito para promover
um maior entendimento das relações entre os atletas participantes da equipe.
No
futebol, há inúmeros fatores que contribuem para o rendimento de cada equipe e de seus membros. Dentre outros fatores, a dinâmica grupal de um time de futebol
é complexa e precisa ser compreendida, para possibilitar uma “radiografia” do
funcionamento dos atletas e de suas relações, da comunicação e das lideranças
do grupo. Isso poderá indicar possíveis intervenções para a obtenção do melhor
desenvolvimento da equipe e que trará, como consequência, um bom rendimento e o bem-estar de cada atleta.
Para o jogador de futebol chegar
à categoria profissional e ter uma carreira bem sucedida, ele passa por um
caminho difícil e
complexo. Ele se depara com várias transformações na passagem pelas categorias
de base, como jogador titular, como jogador reserva, como capitão da equipe e
não estar no banco de reservas de uma partida. Além disso, as vagas que
existem nas categorias de base são extremamente restritas, havendo constantes
trocas de jogadores. Assim, em um dia o jogador pode ser o titular absoluto, no
outro pode estar na reserva e depois pode ser mandado embora do clube. Quando
uma equipe não obtém bons resultados, os atletas que não conseguem se destacar
naquele determinado momento acabam perdendo a oportunidade de mostrar seu talento.
Então, depois de ler a opinião do psicólogo Marcio, você acha que a vida de
jogador de futebol é fácil?
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