Hoje em dia, não é difícil encontrar crianças com agendas tão lotadas quanto a de grandes executivos. O termo "agenda" para designar a relação das atividades dos pequenos já soa estranho, afinal, houve um tempo em que suas tarefas se resumiam a ir à escola, fazer o dever e brincar.
Nos tempos atuais, as crianças cumprem uma rotina exaustiva: natação, inglês, equitação, tênis, futebol. É cada vez mais comum encontrar crianças que mal saíram da pré-escola e já cumprem compromissos que se estendem ao longo do dia. A intenção dos pais ao submeter os filhos a essas rotinas é torná-los adultos superpreparados para o competitivo mundo moderno. O preço que se paga por tanto esforço, porém, pode ser alto.
Dos poucos estudos brasileiros sobre stress infantil, se destaca um levantamento realizado pela pesquisadora Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR). A pesquisa, feita com 220 crianças entre 7 e 12 anos nas cidades de Porto Alegre e São Paulo, revelou que oito a cada dez casos em que os pais buscam ajuda profissional para seus filhos por causa de alterações de comportamento têm sua origem no stress.
A matéria de capa desta semana da revista IstoÉ traz reportagem sobre o tema, que contou com a participação da ISMA-BR. Confira: http://migre.me/8sgrk
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