domingo, 18 de novembro de 2018

ESTRESSE: O PODER DA PREVENÇÃO

Por Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR

Para muitos, a decoração de Natal exibida nos supermercados e shoppings é vista com receio. Pressionados pelas condições desfavoráveis do mercado de trabalho e pelas sequelas da crise político-financeira, o nível de estresse das pessoas tem aumentado e elas sentem suas forças físicas, emocionais e mentais se esvaírem, causando problemas cardíacos, depressão, transtornos do sono, ansiedade. Segundo estudos da Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), 72% da população brasileira sofre consequências decorrentes das demandas diárias.

O estresse pode causar adoecimento quando a pessoa ultrapassa seus limites por períodos frequentes ou prolongados, podendo desencadear sintomas físicos, emocionais e comportamentais. Ele pode suprimir o sistema de imunidade e aumentar em até 70% a probabilidade de a pessoa adoecer.

Como preservar a saúde enfrentando tantas pressões? Pois é importante lembrar que o estresse pode ser gerenciado com ações preventivas, que incluem mudanças de comportamento e cuidados com o estilo de vida. O principal é buscar equilíbrio, praticar técnicas de relaxamento e repensar as prioridades de vida. Ter paixão pelo que se faz, equilibrar razão e emoção são excelentes alternativas. Assim você estará investindo no único patrimônio que é insubstituível: a sua saúde.

Acreditando que a disseminação de conhecimento e experiências ajuda na redução das causas de estresse e na adoção de ações que permitam uma vida mais gratificante, a Isma-BR realiza, desde 2001, o Dia Nacional de Conscientização do Estresse no terceiro domingo do mês de novembro. Desde 2014, por iniciativa do deputado Adão Villaverde, a data foi incluída no calendário de eventos do Estado. Também faz parte do calendário oficial de eventos da cidade, por iniciativa do ex-deputado Mendes Ribeiro Filho.

Importante considerar que, mesmo quando não temos controle sobre o estímulo estressor, podemos gerenciar a maneira como reagimos a ele. Afinal, ter uma vida saudável é uma responsabilidade pessoal e intransferível. 

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