Certamente,
a preocupação é normal. Se não fosse, as pessoas esqueceriam de pagar suas
contas, de entregar o relatório para o chefe ou chegariam atrasadas nos seus
compromissos. O organismo reage à preocupação produzindo mais adrenalina. Ela
gera a resposta fisiológica da luta ou fuga, na qual o organismo fica em estado
de alerta, pronto para se defender ou correr. No entanto, com a vida tão
corrida, a preocupação está se tornando constante e, com isso, muitas vezes,
torna a pessoa disfuncional em vez de possibilitar que ela se prepare para
lidar com as situações estressantes. A palavra mais uma vez é equilíbrio para evitar
que o estado de alerta afete sua saúde.
Quem
sabe lidar com o stress com eficiência, mantendo seu nível no limite para se
manter ativo, cheio de energia, mas sem minar sua saúde, também sabe se
preocupar na medida certa.
A
dose de preocupação proporcional ao estímulo é chamada por pesquisadores americanos de ‘economia emocional’. Ou seja:
o que você sente deve ser proporcional ao que representa. Não adianta ficar
preocupado com a entrega de um relatório que você nem começou a elaborar. Mas é
necessário ficar atento se a apresentação desse relatório for no dia seguinte e
você ainda não se preparou para isso.
É
importante a pessoa diferenciar entre a preocupação que lapida a mente e a
patológica. Preocupar-se é positivo quando ajuda a resolver problemas reais. É
totalmente inútil quando funciona como uma cadeira de balanço. Ironicamente, os
despreocupados tendem a ficar mais ansiosos quando confrontam o problema do que
aqueles que se preocupam adequadamente.
A
ideia é canalizar suas preocupações para que não desperdice energia.
Concentre-se em identificar o problema, definir a solução mais apropriada e
desenvolver um plano de ação objetivo. Enfim, cada um precisa aprender a desenvolver
suas estratégias diárias e conseguir, assim, manter a cabeça fresca, na medida
certa.
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