A noite de sexta-feira sempre demora uma eternidade para
chegar. Mas sábado e domingo
passam voando. Isso não é mais papo
de bar, é fato comprovado pela ciência. E a culpa é do seu estado emocional.
A
comprovação veio com a ajuda de dois
macacos, treinados por pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Durante três meses,
os animais aprenderam a mover os olhos de um ponto a outro numa velocidade que
deveria durar um segundo. Não havia nenhuma pista externa para ajudá-los a
medir o tempo. E nem sempre eles conseguiam ser exatos nos cálculos: em média,
levavam de 0,0973 segundo até 1,003
segundo para mover os olhos.
Enquanto os
macacos faziam os exercícios, os cientistas mediam, com a ajuda de eletrodos, a atividade cerebral de 100 neurônios – associados ao movimento dos
olhos. De um movimento ao outro, as atividades desses neurônios diminuem um
pouco. E essa queda é responsável pela noção
de tempo dos macacos. Se, durante o teste, houver uma rápida diminuição dessas atividades, os
macacos vão subestimar a duração de um segundo – ele parece menor, aí
demoram mais tempo para mexer os olhos de um ponto ao outro. Mas se essa região
cerebral demorar um pouco mais para diminuir o ritmo, o tempo vai parecer mais
longo – aí eles vão levar mais de um segundo para concluir a tarefa.
Eles viam o
tempo de forma diferente por causa do estresse.
Segundo a pesquisa, substâncias
como a adrenalina podem
comprometer o ritmo das atividades cerebrais.
Fonte:
Revista Super Interessante
Nenhum comentário:
Postar um comentário