Chefe
demais. Este tem sido um dos problemas nas grandes empresas nos últimos tempos.
Como resultado, os funcionários estão cada vez mais desenvolvendo sintomas como
ansiedade e insegurança por não saberem lidar com a situação.
Esta
foi uma das conclusões da pesquisa coordenada pela ISMA-BR (International
Stress Management Association),
associação internacional que estuda o stress e suas formas de prevenção,
com 230 profissionais brasileiros. O objetivo da pesquisa foi mostrar o quanto
o estilo político, ou seja, as estratégias usadas por cada um, dentro da
empresa, como capacidade de negociação, persuasão e influência para atingir metas,
podem servir como antídoto ao stress negativo e facilitar a execução das
tarefas.
Conclusões
gerais da pesquisa:
Quanto
mais conflito de funções maior o nível de stress. Com as fusões e enxugamentos
as empresas estão ficando cada vez mais horizontais, aumentando a quantidade de
chefes, ou de pessoas a quem o profissional se reporta. Com isso, o funcionário
se sente pressionado por expectativas às vezes incompatíveis, que o afetam
mental e emocionalmente.
Outro
ponto é que quanto mais sofisticado o estilo político menor são os danos
causados pelo stress negativo. De acordo com dados do estudo, 61% dos
entrevistados afirmam ter conflito de função. Desses, apenas 38% usam um estilo
político que julgam eficiente. As consequências dessas pressões induzem a transtornos
psicológicos, como ansiedade, angústia e insegurança, e fisiológicos, como
aumento da pressão arterial e frequência cardíaca.